Desespero: a doença do medo
José Narcelio Marques Sousa Recente morte de criança seguida de suicídio deixou a nossa Natal abalada, porquanto mexeu com o emocional de muita gente. Uma atitude não comum, que ninguém pode definir as razões pela ausência de respostas. Apenas aventar suposições. Na minha concepção não foi um ato de crueldade, mas um acontecimento decorrente de […]
A Vida Como Ela é
José Narcelio Marques Sousa Passear pela verve contista de Nelson Rodrigues é entreter-se com dramas e tragédias de personagens envoltos nas piores encarnações morais que o gênero humano já concebeu. Por outro lado é também uma maravilhosa viagem ilustrativa aos usos e costumes dos anos 50 e 60 retratados com sotaque da época, despidos de […]
Célula da Sociedade
José Narcelio Marques Sousa Falar da importância da família no contexto social está em baixa. Não dá Ibope. Sequer resiste a uma modesta crônica, pois basta o título para desestimular a leitura. Afirmar que a família é a célula fundamental da sociedade, que delineia a personalidade de seus membros e que apregoa o respeito a […]
Fim da Bossa Nova
José Narcelio Marques Sousa Ninguém atentou para o detalhe, mas, neste ano de 2015 são passados exatos 50 anos da decretação do fim da Bossa Nova, o movimento mais influente da história da música popular brasileira. Aquele novo modo de interpretar canções, aliado a uma batida diferente de violão extraindo sonoridade atípica, surgiu em Agosto […]
Santa Cidadania
José Narcelio Marques Sousa “Oh! que saudades que tenho/Da aurora da minha vida,/Da minha infância querida/Que os anos não trazem mais!”. Esse é o trecho inicial da primeira estrofe do poema “Meus oito anos” de Cassimiro de Abreu. Eu o tomei como exemplo para tentar explicar a diferença entre as noções de cidadania de ontem […]
Agosto findou
José Narcelio Marques Sousa Agosto findou. Viva Setembro! Tomou forma e cresceu no sentimento popular uma aura negativa de maus presságios atribuídos ao oitavo mês do ano, que evoluiu ao ponto de chamarem Agosto de “o mês do desgosto”. Mais uma das crendices populares. Agosto, do latim augustus, assim foi denominado em honra do […]
Crudívoros
José Narcelio Marques Sousa Não se trata de nenhuma tara, maldade, crueldade ou algo do ramo como insinua o termo. Falar em crudívoro é como falar de vegetariano, carnívoro, mamífero, lactovegetariano, vegano, celíaco (intolerante a glúten), frugívoro (comedor de frutas) ou ovovegetariano, pessoas adeptas de quaisquer dessas filosofias alimentares. O crudivorismo ou “alimentação viva” é […]
Dia do Canhoto
José Narcelio Marques Sousa O Dia do Canhoto passou e eu nem percebi. Aliás, eu nem sabia se tal dia existia. Da mesma forma que desconhecia a existência de datas comemorativas para goleiro, cantor, panificador, pedicuro ou ainda, da gratidão, da hospitalidade, da saudade, do trator, do cavalo e da banana – não consta o […]
Curiosidades das Olimpíadas
José Narcelio Marques Sousa Em 2016 estaremos sediando a XXXI Olimpíada da Era Moderna (Olimpíadas de Verão) e a primeira a se realizar na América do Sul. Talvez não venha na hora exata, mas não deixa de ser um fenomenal acontecimento para o Brasil. Entendo que devamos ter um mínimo de conhecimento sobre o evento […]
Natal, minha cidade poema
José Narcelio Marques Sousa Talvez seja por conta do excessivo carinho que dedico a esta terra, o fato de considerar-me o mais norte-rio-grandense dos paraibanos que nela residem – desculpem-me os que angariam o mesmo título. Pudera. Eu cheguei ao estado com sete anos de idade, e daqui nunca arredei pé. Sempre morando em Natal. […]
Nós e os Alienígenas
José Narcelio Marques Sousa Minha gente, agora é pra valer! Ou ata ou desata. Os homens vão mesmo escanear o universo à procura de sinais de vida inteligente. Com o patrocínio de um milionário russo, o cientista britânico Stephen Hawking lançou um programa de U$ 100 mi para, em dez anos, tentar encontrar vida além […]
Velhos novos escribas
José Narcelio Marques Sousa É salutar constatarmos a proliferação de novos escribas publicando arte nos últimos anos. Acontece que os novos escritores aos quais me refiro aqui são indivíduos “velhos” – se assim podemos rotular pessoas bem dispostas com mais de 60 anos de idade -, que perderam a inibição e haja produzir literatura. De […]