VIDA OU MORTE –
Todos nós sabemos que, cedo ou tarde, o nosso corpo físico morre. É da dinâmica deste mundo, seja o vegetal, seja o animal. Mas a essência do homem não é física – ele é para além do corpo físico. A alma humana – semelhança de Deus – é imortal.
Existem vários mundos – “na casa de meu Pai há muitas moradas”…; “ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco” -, portanto, a morte representa apenas uma mudança entre planos. Ele, o corpo físico, nasce aqui e aqui fica. A alma o ocupa durante esse tempo e segue caminho.
Testemunhamos que nem todos os nascimentos são tranquilos – certas mortes também não o são. Muitos se apegam tanto a este mundo que não querem deixá-lo. Outros temem a morte, ou por medo do desconhecido, ou para fugir da dor que acompanha essa hora.
Cristo, porém, fala de outro tipo de morte. Ele fala de certas pessoas que, embora vivas fisicamente, estão mortas espiritualmente – “deixai os mortos enterrarem seus mortos”… “Eu lhes afirmo que está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem, viverão.” – tais são as pessoas que ainda não conceberam a Verdade, o Cristo. Essas pessoas “vivem” ainda no mundo dos nascimentos e mortes. E este “estado” de morte se dá enquanto elas não se encontrarem consigo mesmas, com sua essência divina, com Deus.
Assim, estejam aqui ou em outra dimensão qualquer, se não se encontraram ainda, são consideradas mortas, adormecidas, porque ainda não se realizaram como Espírito imortal – que na essência o são.
Como sair desse estado de morte para a vida, como “nascer de novo”, esta é a missão que o Cristo vem realizando. Ele é o nosso Redentor, que vive e reina para todo o sempre. Seguir os seus ensinamentos é a chave para o auto encontro, a realização do homem como vida consciente e imortal. E compreender, perdoar, amar e servir, são passos que devemos dar nesse caminho.