Vânia sofreu acidente vascular cerebral hemorrágico em 2012. Está afastada da TV desde então, mas confirma: "Se não estou 100% para voltar para a televisão, estou 99%"

Figura icônica do telejornalismo potiguar, Vânia Marinho volta às telas de televisão depois de quase três anos afastada da profissão depois de um AVC (acidente vascular cerebral). De casa nova, ela vai conduzir a partir deste domingo o  programa Papo e Prosa com Vânia Marinho na TV Câmara de Natal.

O programa de entrevistas terá trinta minutos de duração, com uma reportagem e uma enquete sobre o tema em questão. Segundo Vânia Marinho, o alvo do programa será o tema e não o entrevistado. A estreia tem como convidada a professora do departamento de Comunicação Social da UFRN Josimey Costa. Nesse primeiro papo, as colegas de profissão irão discutir a influência da internet na leitura.

Superação

O retorno à profissão de que fala com apreço ocorre após uma mudança na sua vida: superação de um AVC. “Eu tomei um banho, fui dormir e acordei num hospital”, declarou. A jornalista contou que sua filha teria ouvido um grito provavelmente no momento que sua mãe caiu no chão. Dessa queda, Vânia também quebrou duas vértebras da coluna.  Como tomava remédios fortes, ela quase não lembra do período que ficou internada. Mas que foram momentos extremos. “Eu renasci”, sentenciou.

O acidente vascular cerebral hemorrágico ocorreu em 2012. Depois que voltou para casa, começou a pensar sobre as consequências para a sua carreira. “Será que eu ainda vou para a frente do vídeos, será que minha carreira acabou? E a TV é uma exposição da sua imagem muito grande, também tem a questão de ser mulher e ser vaidosa”, era um dos questionamentos que se fazia. O AVC deixou sequelas para caminhar. Na fala, as consequências hoje são quase imperceptíveis.

Quando recebeu o convite de Virgínia Coeli, diretora da TV Câmara, Vânia relutou. “Eu não vou jogar fora tudo que eu fiz na TV, tudo que eu plantei”, chegou a pensar. Mas aos poucos a ideia de voltar a fazer o que ama acabou a persuadindo. “Esse convite foi a possibilidade de voltar para o jornalismo para fazer o que queria fazer. Foi uma janela muito grande. Sempre gostei muito de entrevistar”, destacou.

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