UMA RUA CHAMADA CORRUPIO –

Nossa existência é uma maternidade de possibilidades em todas as áreas. Podemos vivenciar alimentos, paisagens, memórias e produzir histórias em textos e imagens, e até em vídeos.

Nascido na nova arte de fotografar fico encantado com o que vejo e extasiado com o que percebo eternizado.

E em sendo assim, cada convite é um mergulho na umbilical ligação cósmica com a mãe natureza, ou com os objetos criados e até com as pessoas retratadas.

O passaporte hoje veio carimbado pela ativista social, mestre culinarista, alma boa de genética Nathy Passos, num chamado para ver/estar/registrar os cantos e recantos e seres da rua do Corrupio, coração pulsante e veia energizante da alternativa e cheia de magia, Vila de Ponta Negra.

E a viagem ocorreu, detalhes, sorrisos, números de casas, becos, vielas, comércios, animais, ofícios e viventes usufrutuários deste espaço real, penetraram na lente sigma 50-500 da CANON Rebel e, eis o resultado vivo e ativo no coração e na observação de todos os que são história, e todos os que são platéia, nesse enredo sem fim de uma linha que só tem sentido, quando alguém estica, e pendura, todos os momentos da existência de uma simples: rua.

E a rua é o bairro, a cidade, o país, o continente, hemisfério, planeta. A rua é quem nela reside, passa ou apenas testemunha sua sina.

Corrupio é o micro, do macro, o fiel retrato de tudo quanto possa existir, no até hoje que criamos, que amamos, que emprestamos sentido para ser.

Grato Nathy, a rua onde mora, cabe em sua pequenez geográfica, nossa totalidade fotográfica, nossa global existência, memória, cabe toda nossa história.

Flávio Rezende – Jornalista 
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