NELSON FREIRE 1

O Brasil não poderia ter tido uma noticia pior na manhã desta ultima quarta feira. Ninguém em sã consciência iria imaginar que os telejornais transmitiriam uma noticia tão triste e impactante como a que ecoou no país, após as dez horas da manhã.

E veio de Santos a cruel e dolorosa informação que tomou de surpresa todo o nosso país. A morte prematura e inesperada de um jovem de 49 anos, candidato a presidente do Brasil pela sigla do PSB, partido do que qual era presidente nacional.

A dor se vestiu de verde e amarelo e percorreu todos os recantos desse imenso território. Sem pedir licença e sem a menor cerimônia, atingiu os que votavam nele e os que apenas admiravam a coragem e as aspirações daquele jovem nordestino.

Um homem que revolucionou a política pernambucana. E mais que isso. Um administrador que promoveu um estilo novo de governar, voltado para o futuro. Promovendo o crescimento econômico, compatibilizando-o com as aspirações sociais.

Eduardo Campos poderia até não ter cacife suficiente para ganhar as eleições de 2014. Mas certamente esta eleição seria o grande trampolim para que no futuro as suas ideias jovens pudessem proliferar. Ele era o protótipo do novo líder.

Agora o céu voltou a ficar escuro. Tão escuro como ele estava na manhã do terrível e lamentável acidente.

Mas temos que nos calar diante do imponderável. Contudo, podemos pedir a Deus que dos escombros da fatalidade, possam aparecer novas luzes no final do túnel. E com elas, uma realidade mais amena para o país e todo o povo brasileiro.

Nelson Freire – Economista, Jornalista e Bacharel em Direito – [email protected]

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