UM ROSÉ…SEMPRE! –

O verão está pedindo passagem e nada mais adequado para restabelecer o frescor do corpo e, por que não, da alma, um vinho refrescante rosé.

Mas, o que é um vinho rosé?

O vinho rosé é elaborado a partir da maceração de uvas ricas em antocianina, responsável pela pigmentação presente na casca da uva tinta.  Assim, poderemos citar três métodos utilizados com maior proveito na produção do vinho rosé: Prensagem Direta, Maceração Curta e Sangria.

Na ‘Prensagem Direta’ (método utilizado na região de Provence, sudoeste da França, fronteira com a Itália, na costa do Mar Mediterrâneo, conhecida pela qualidade de seus vinhedos), as uvas são levemente prensadas e o suco resultante, sem as cascas, segue para a fermentação carregando em seu líquido a cor rosada com nuances delicadas e variáveis conforme o tipo da uva escolhida em sua origem. Resulta em um vinho de cor clara, com aromas de frutas vermelhas como, cranberry, morango e framboesa, e flores silvestres amanhecidas.

Na ‘Maceração Curta’, as uvas esmagadas são deixadas a macerar junto com o suco por um determinado tempo, de 8 a 20 horas, tempo esse que determinará a intensidade de cor no produto final. Daí o suco é fermentado a baixas temperaturas resultando em um vinho com cor mais intensa e aromas de frutas como ameixa, cereja e também de algumas especiarias, mais notada a pimenta branca.

Na ‘Sangria’, como o nome sugere, ainda durante as primeiras horas da fermentação, parte do vinho tinto é retirado para um outro tanque para a continuidade da fermentação, porém sem o contato com as cascas, que continuarão (no tanque original) fermentando para a produção do vinho tinto.

Na França (Provence é considerada a capital mundial do vinho rosé) berço da maioria das castas, as uvas mais utilizadas para a elaboração de vinho rosé são a Grenache, a Mouvedre, a Merlot, entre outras. Porém, distintas castas são utilizadas em outros países, entre as quais podemos citar: Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Tempranillo, Cabernet Franc, Touriga Nacional, Malbec, Syrah e Sangiovese, Zinfandel, entre outras, conforme a região dos vinhedos.

Para sentir o frescor e a leveza dos vinhos rosés e para seu maior proveito quanto às suas propriedades, recomenda-se que sejam servidos em temperaturas entre 6 e 10°C e servidos em taças de vinho branco para aproveitar melhor os seus sabores e manter seu frescor.

Nas ocasiões de encontros com amigos e familiares, em jantares, ou mesmo num final de tarde, o vinho rosé é sempre bem aceito, por ser um vinho que aproxima as pessoas e abre caminhos para noites de muitas emoções.

Os vinhos rosés combinam com as saladas, comida japonesa, paellas, receitas com frutos do mar, ostras e lagostins gratinados, tábuas de queijos e tudo o mais que não seja muito apimentado.

Um brinde com um belo vinho rosé, numa taça límpida e cheia de nuances para viver um grande momento, quiçá… um grande amor.

Prestigie e descubra o frescor de um vinho rosé.

Um rosé…Sempre!

 

 

 

 

 

 

Carlos Alberto Josuá Costa – Engenheiro Civil, escritor e Membro da Academia Macaibense de Letras ([email protected])

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