Utiliza-se um complexo sistema de georreferenciamento para detectar e mapear os focos do mosquito na cidade através de imagens em satélite.

O Hospital Onofre Lopes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde, criou o “Observatório da Dengue”.

A ideia é um subprojeto do “Telessaúde Brasil”, criado pelo Ministério da Saúde, em 2006, que utiliza tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para combater as epidemias brasileiras e que seu tratamento seja o mais rápido possível.

De acordo com Ricardo Valentim, coordenador do laboratório, o projeto quer combater a epidemia da dengue, que é crescente na maioria das cidades do país. O “Observatório da Dengue” começou a ser desenvolvido em 2010. Utiliza-se um complexo sistema de georreferenciamento para detectar e mapear os focos de mosquito da dengue na cidade através de imagens em satélite.

Nesse sistema, o agente epidêmico vai vistoriar as casas e estabelecimentos para saber a existência de foco do mosquito da dengue. Caso exista, o agente vai utilizar um dispositivo, dado pelo observatório, para indicar a evidência da doença e depois será mapeada.

O “Observatório da Dengue” começou a ser desenvolvido em 2010.

Segundo Ricardo Valentim, quando descobre evidências do mosquito da dengue em um determinado local, pode demorar 15 dias para iniciar as medidas para acabar com a epidemia nessa região. Valentim disse que esse sistema ajudará a diminuir os casos da doença em alguns bairros da cidade, como o Planalto.

“No bairro do Planalto podemos dizer que o caso de dengue é endêmico”, disse o coordenador.

Por enquanto, nenhuma Secretaria de Saúde aderiu ao projeto, mas elas já possuem bastante interesse. “Estou tentando conversar com o secretário de Saúde do Estado para falar sobre o projeto, pois se o Estado e os municípios aderirem ao projeto, eles ajudariam bastante o nosso trabalho”, disse.

Fonte: nominuto.com

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