RELIGIÃO, POLÍTICA E FUTEBOL –

 Diz o ditado popular que religião, política e futebol não se devem discutir por causa das animosidades decorrentes das divergências de opiniões. Será heresia pensar diferente? Por que ter receio de discorrer acerca de temas em áreas onde o fanatismo da sociedade vigora? Pois bem, tentarei transitar por tal terreno pantanoso sem ferir susceptibilidades.

Iniciemos com o futebol, tratando do mais badalado ídolo desse esporte no Brasil, na atualidade. Falo de Neymar Jr, 31 anos de idade, que já sofreu 29 lesões após sair do Santos F. C., em 2013. O craque ficou 30 meses afastado dos campos e deixou de jogar 163 partidas. Como profissional, marcou 359 gols.

Leonel Messi, argentino, 36 anos, já fez 821 gols, sofreu apenas quatro lesões e deixou de jogar 10 partidas. Ao passo que Cristiano Ronaldo, craque português, 38 anos de idade, marcou 859 gols, sofreu também quatro lesões nos campos e perdeu 11 jogos.

Para o fisiologista francês Jean-Bernard Fabre, Neymar tem compleição física frágil e não sabe administrar o corpo, diferentemente de Messi e Cristiano Ronaldo. Caso o brasileiro não mude o estilo de vida a sua carreira não será tão promissora.

Adentremos na religião, tratando do calor do facciosismo que envolve judeus e o mundo árabe. Interessante saber que as duas nações descendem de uma mesma tribo, que viveu em algum lugar do Oriente Médio por volta de 4000 a.C. O território que ocupam é sagrado para ambas as culturas. As tensões entre os dois povos aumentaram no século XX, principalmente devido ao Movimento Sionista e à busca de judeus por um Estado-nação.

Falaram que muçulmanos aventaram a possibilidade de boicotar todo e qualquer produto de origem judia. É difícil que isso aconteça, pois os judeus possuem a maior concentração mundial per capita de engenheiros e PHDs do mundo, e uma das maiores taxas de diplomas universitários e publicações acadêmicas.

Esse grau de conhecimentos dos 14 milhões de judeus existentes no mundo obtiveram 129 prêmios Nobel, enquanto a população islâmica, estimada em 20% da humanidade, obtiveram apenas sete premiações. Isso abrangendo áreas da eletrônica, química, farmacêutica, máquinas, equipamentos e no setor bélico.

Tal atitude se torna improvável de ocorrer, pois o boicote exigiria a não utilização pelos muçulmanos de metralhadoras UZI, computadores de última geração, energia solar, irrigação por gotejamento, aparelhos de dessalinização, drones e inúmeros medicamentos para tratamentos de doenças, desde que originários de mentes judias.

Por fim, a política. A diplomacia brasileira marcou um tento importante neste ano de 2023, o qual marcará a sua passagem pela presidência do Conselho de Segurança da ONU por ações providenciais tomadas no transcurso da guerra Israel versus Hamas. Fomos a primeira nação do planeta a agilizar a retirada de nossos compatriotas do território israelense, ante a deflagração do conflito armado em curso.

Enquanto nações como Estados Unidos e Reino Unido cobravam, respectivamente, R$ 1,8 mil e R$ 2,0 mil para repatriar seus cidadãos, o Brasil providenciou transporte rápido e gratuito para todos que desejassem retornar à pátria.

Destaco a brilhante atuação do embaixador brasileiro na Palestina, Alessandro Candeias, no empenho de retirar brasileiros da zona de conflito, em Gaza. Tal diplomata guarda laços profundos com o Rio Grande do Norte, pois sua mãe é de Guamaré e ele estudou o primeiro e segundo graus no Colégio das Neves, em Natal.

 

 

 

 

José Narcelio Marques Sousa –  Engenheiro civil

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