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Pensei muito sobre o que escrever para você, meu caro leitor, nesta semana de festejos natalinos. E comecei a me fixar numa avaliação sobre o que significa esse período do nosso calendário. Menos o fato material em si, sobre o dia, o mês, a época do ano, a festa, os comes e bebes e a distribuição de presentes. Mas uma abordagem sobre o significado desse período sob um enfoque mais intimista.

Mostrando a essência de uma religião que surgiu vinte séculos atrás, baseada numa visão já fora dos padrões naturais para aquela própria época. Originária do seu próprio criador, que se auto denominou Filho de Deus. E que explicou que seu reino não era desse mundo, mas sim, de um plano estritamente espiritual. Propondo uma profunda reflexão sobre a nossa condição humana, sobre a alma e o espirito.

Chegamos ao século XXI com um histórico de profundas contradições sobre esse momento. Com a inclusão de componentes alheios ao tema, que por vezes tumultuam a sua real compreensão. Mas se nos ativermos à essência do que foi proposto no inicio da Igreja Primitiva, poderemos tirar proveito de uma análise efetivamente espiritualista. Que se transformará na parte mais concreta de todas essas avaliações.

E afinal, passaremos a refletir sobre qual é o verdadeiro Natal que queremos. Se apenas os ruidosos sons do pipocar dos fogos, da musica, do tilintar dos sinos e do espocar dos espumantes. Ou se também, além disso, a real busca do sentido da vida, do perdão, da amizade, da solidariedade, do amor ao próximo e da compreensão da alma humana. Creio que isso foi tudo que Jesus Cristo nos quis ensinar.

Nelson Freire – Economista, Jornalista e Bacharel em Direito – [email protected]

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