POR QUE O AEROPORTO DE NATAL É NOTÍCIA? –
Em si, não é por causa do aeroporto, mas pela localização. Quem enfrentou engarrafamento “por terra” para chegar até o embarque, dá nova dimensão à viagem que irá fazer. E o que é pior! Pode ser motivo para que o visitante decida por novas alternativas em outros passeios, a outras praias nacionais, que disponham de aeroporto com mais praticidade no quesito deslocamento.
Interessante que essa mesma premissa ocorrera em outras capitais, como na minha cidade de origem, o Rio de Janeiro, quando fizeram a revitalização do Santos Dumont, onde o turista desembarca praticamente ao lado da Zona Sul carioca. Mesmo neste exemplo, lembro-me que, uma década antes, foram realizadas obras no acesso à Ilha do Governador (Galeão), mas não se cuidou do percurso para a Ilha, e eram comuns as queixas até de pessoas por terem “perdido o voo”, em meio a demorados engarrafamentos, que atormentavam os passageiros que demandavam o principal aeroporto do Rio. Com custosas obras, como a Linha Amarela, esse drama foi até certo ponto minimizado, menos a inevitável distância.
Diante desses reclamos que afetam a comodidade do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, novas obras estão sendo anunciadas, ainda para entrar no planejamento, como desvios, nova ponte, etc. Obras em tempo de óbices econômicos, que podem prenunciar que a dificuldade não saia do papel. Enquanto isso, os turistas e a movimentação de comércio que demandam a região do aeroporto seguem na paciência desmedida e, por vezes, atemorizante, e sempre surge o reiterado comentário, que o “antigo era mais rápido”. Não tão funcional como o Santos Dumont do Rio de Janeiro, mas que o Augusto Severo ao menos reduziria a contrariedade pelo tempo adicional em viagens programadas a Natal.
Luiz Serra – Professor e escritor
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A QUEM INTERESSOU O AEROPORTO DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE?
À POPULAÇÃO DO ESTADO NÃO FOI.
AOS TRABALHADORES DO AEROPORTO AUGUSTO SEVERO, QUE FICARAM DESEMPRRGADOS, TAMBÉM NÃO FOI.
O ACESDO DE NATAL AO NOVO AEROPORTO É MAIS UM RISCO PARA A VIDA DOS CIDADÃOS.
E PENSAR QUE SÃO ESSES CIDADÃOS QUE PAGAM IMPOSTOS EXORBITANTES E QUE NÃO TÊM NENHUM RESPEITO DAS DITAS AUTORIDADES, PARLAMENTARES E GOVERNANTES, QUE DEFENDEM QUALQUER INTERESSE, MENOS OS DOS CIDADÃOS CONTRIBUINTES.