Houve um tempo em que o Rio Grande do Norte era considerado um Estado pobre mas potencialmente rico. Essa realidade foi se modificando ao longo dos últimos cinqüenta anos. O petróleo e o gás natural se transformaram num importante vetor de desenvolvimento. Vivemos o surgimento do agro-negócio; da fruticultura irrigada do Vale do Assu e Mossoró; e do embrião de um pólo cerâmico. O turismo despontou como vocação natural, aquecendo o mercado imobiliário. A própria industria do sal ressurgiu com força nos últimos quatro anos. E bafejado pela descoberta de novos potenciais, o Estado vê na força dos ventos a grande alternativa de se tornar auto-suficiente em sua matriz energética. Nesse inicio de século a energia eólica é a grande expectativa, tanto quanto a constituição das ZPE`s de Macaiba e Assu, bem como a construção do Aeroporto de São Gonçalo, que podem definitivamente consolidar o desenvolvimento do Estado. Isso implica numa conjunção de forças: da sociedade, das entidades empresariais, do Governo e da classe política. Temos que estar atentos. Pra não se repetir o que aconteceu com o Porto de Natal: ficar a ver navios.

Nelson Freire

Entrevistados: Flavio Azevedo e Obery Júnior
Artista: Fernando Luiz

Parte 2:

Parte 3:

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