JAÉCIO CARLOS

Jaécio Carlos*

Recentemente o movimento Natal Pede Paz, realizou uma belíssima  passeata mostrando   a preocupação dos natalenses com os acontecimentos violentos nesta cidade-paraíso. Manifestação onde  a organização fez de tudo ara ser um alerta as autoridades para trazer de volta a paz que todos precisam para viver, trabalhar, conviver, descansar e caminharem sem sustos, por nossas ruas, como acontecia antigamente.

Claro que conquistar a paz depende de cada um de nós, nossas ações e o mais importante, cada um fazendo a sua parte. A benevolência e o altruísmo são peças importantes nesse processo. Todos os dias assistimos a invasão das muitas religiões  nos canais de televisão, com espaços comprados, para divulgarem suas crenças, os cultos a paz do Senhor e outras mensagens de fé.

No oriente médio não há passeatas pela paz e o povo convive muito bem com as guerras, rendendo bilhões de dólares aos americanos do norte que produzem arsenais ultra modernos, caríssimos, para serem usados em matanças coletivas de pessoas, muitas delas, inocentes. Isso é o que dá dinheiro e faz dos Estados Unidos uma nação forte, “fabricando”  guerras bem longe, do outro lado do mundo, que eles não são bestas. Desde um simples coturno militar até uma aeronave mais sofisticada. Pra que? Pra ganhar bilhões com as guerras. Brigar pela paz rende muito pouco, ou quase nada Desconheço produtos destinados a paz.  A não ser camisetas brancas com a pombinha levando no bico  um raminho de alguma flor. Só.

A paz inspira petas e compositores de músicas, mundo afora.  “A paz, dominou o meu coração”, cantada por Zizi Possi e “A paz do seu sorriso” de Roberto Carlos são pérolas que não cansam nossos ouvidos.

Como pode ter paz o cidadão desempregado, sem perspectivas, sem oportunidades vendo, muitas vezes, o seu casamento desmoronar, por conta dessas situações desagradáveis? Na desagregação não há paz.

O tema é abrangente e é preciso mais. Sair da teoria para a prática de bons costumes. Apenas visitar pessoas pobres, enfermas, prisioneiras em cadeias apinhadas de gente infeliz, sem levar alternativas, de nada adianta. Mais parece hipocrisia.

Vale lembrar a máxima que diz: “muitos são chamados, poucos, os escolhidos……..para a paz”.

Jaécio CarlosPublicitário e palestrante

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