OS CANDIDATOS NO PROCESSO ELEITORAL 2018 –

Os ares das mudanças na sociedade continuam como um clamor, resta saber na verdade das urnas com os eleitores exercendo o direito de votar, vai se manifestar o desejo do conjunto social, pois os parâmetros de um novo contexto, em sociedade plural é muito diverso, não é algo uniforme que se possa  ser realizada com  uma previsão única, saber mesmo qual será o trilho dos resultados eleitorais é bastante complexo.

O momento é de realização das convenções partidárias que decidirão as coligações aos cargos majoritários e na proporcional, as candidaturas de homens e mulheres na proporção estabelecida na lei, da mobilização dos apoios e da tentativa de envolvimento do eleitorado na participação e de corporações na busca da representatividade para se apresentarem bem na campanha.

Como há um sentimento de mudança principalmente para os cargos do Senado e da Câmara Federal, depois do julgamento do mensalão e do processo de impeachment, com ampla divulgação pela mídia, os partidos foram buscar os candidatos, alguns com a oportunidade ou oportunismo como se apresentarem, muitos tentando representar corporações e tentando se desvincular dos candidatos tradicionais.

Alguns são candidatos tradicionais, e assim devem assumir a sua condição e se apresentar ao eleitorado demonstrando a sua representatividade e o que já fez, uma vez que, nenhuma mudança se começa do nada, sempre a um mínimo de respeito ao que foi realizado e construído, dentro da pluralidade democrática, mas, o que a opinião pública não estar aceitando é a falta da verdade e se o candidato é ficha suja.

A oportunidade permite novas candidaturas, que não sejam oportunistas, usando meramente a ocasião, para angariar popularidade e o pretenso sentimento de mudanças, às vezes sem propostas, apenas alegando  “ser o novo”, mas, a população e a opinião pública, pelos intensidade dos meios tecnológicos com muitas informações em velocidade e em turbilhão, querem saber que novo é este, o que está se propondo e a viabilidade de execução de propostas e eleitoral.

O eleitorado precisa firmar critérios de escolha, saber o mínimo de quem seja o candidato, o que cada um faz e realiza, e quais são as demandas que cada um tem na justiça, o que pesar contra cada um, e quais as propostas que está defendendo e se tem um leque enorme de questões, para ser perguntado e o candidato responder que vai fazer no Congresso Nacional.

Assim com a realização das convenções, com as pesquisas já divulgadas para muitas análises, com o deferimento das candidaturas vai começar o processo eleitoral, na busca do voto pelo convencimento do eleitorado, e quem melhor compreender todo o contexto já posto vai sair melhor, com fortes tendências de mudanças para candidaturas firmes, e que se colocam com um discurso verdadeiro e com um mínimo de representatividade.

Evandro de Oliveira Borges – Advogado

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