ONDE HABITAMOS DE FATO –

É perfeitamente factível a classificação da humanidade por graus de consciência. As pessoas, de fato, se encontram em níveis diversos de consciência. Algumas ainda são muito primitivas, outras medianamente evoluídas, e umas poucas mais conscientes, espiritualmente falando. Alguém até já propôs classificar a humanidade em três níveis: homem-animal, homem-hominal e homem-divinal. O primeiro grupo viveria na biosfera (vida), o segundo na noosfera (inteligência), e o terceiro na logosfera (consciência) – eis onde as pessoas viveriam de fato, isto é, habitariam onde realmente estão suas próprias consciências!

O homem-animal seria aquele estágio em que o homem vive quase que exclusivamente para satisfazer seus instintos, utilizando-se apenas dos cinco sentidos físicos – não teria ainda desenvolvido as faculdades do homem-hominal. Essa fase, felizmente, já estaria superada. O homem-hominal, por sua vez, com a inteligência já desenvolvida, produz o chamado conhecimento científico, intelectual – mas ainda não experimentou a sabedoria espiritual, tal qual vive a maioria das pessoas na atualidade. E, finalmente, o homem-divinal, ou seja, aquele que já comunga com a Divindade – já vive o Reino de Deus em espírito e em verdade (formado por um pequeno grupo de pessoas, mas em constante crescimento).

Desse modo, o homem vive de fato onde está a sua consciência, sua mente, seus pensamentos – independentemente de onde esteja seu corpo físico. E é dessa forma que ele vai se vê, sentir e se encontrar, quando deixar o corpo físico que hoje manifesta. Daí a importância de seguirmos os ensinamentos do Mestre Jesus, de compreender, amar, perdoar, servir, se doar…, e sermos verdadeiros no pensar, no falar e no agir, porque será nas condições atuais que, verdadeiramente, manifestamos hoje, que nos encontraremos quando deixarmos o corpo físico. Porquanto, após a morte do corpo físico, não seremos diferentes daquilo que pensamos, falamos e agimos agora- viveremos exatamente esses e nesses planos de consciência.

Cuidemos, pois, para que o nosso “sim” seja “sim”, e o nosso “não” seja “não”, pois o que passa disto vem do maligno, nos ensina o Cristo-Jesus. Construamos uma habilitação cheia de paz, amor e alegria desde agora – uma habilitação digna de um verdadeiro filho de Deus – para que possamos habitá-la jubilosamente também amanhã, quando não estivermos mais aqui.

 

João Batista Soares de Lima  – Ex secretário de Tributação e Membro da Arca da Aliança – Movimento Cristão.
As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores.

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