O QUE É FUGAZ E O QUE É ETERNO –

Já devidamente adentrado no portal dos sessentanos – pelo fato de ser jornalista, escritor, fotógrafo etc, gosto de navegar nas mídias sociais, produzir conteúdo e postar escritos como esse, imagens e reflexões.

Boa parte do que escrevo decorre da observação da vida em si, dos movimentos sociais, de como o Sapiens e até os demais se comportam e posicionam.

Fazendo essa navegação neste mundo que existimos, percebo que os mais velhos preferem aquelas postagens que ficarão para sempre, enquanto os mais jovens apostam tudo nas que desaparecem após 24h.

Interessante refletir sobre isso. As eternas ficarão para sempre aí, algumas mídias rememoram, se você optar por elas, está indicando que aquele fato tem relevância e merece a eternidade.

Já os jovens não ligam para isso, vivem o momento e não se importam que suas postagens fiquem para sempre, preferem o instantâneo, a coisa rápida, passageira.

Mestres espirituais que li e admirei revelam que a vida flui aqui e agora, que está no momento o fluxo da divindade.

Estarão os jovens cônscios disto na negação do eterno?

Estaremos nós, os sessentanos, errados em desejar uma certa memória de nossos feitos?

Não sei, ando assim, sem saber cada vez mais, onde a tal verdade mora, chegando a conclusão amadurecida que nem vale mesmo querer saber.

Deve ser bom cada um seguir com seu entender. Se optar por postar para eternamente ficar bom, se preferir que a história seja feita cotidianamente de ações fugazes, tudo bem também.

De uma forma ou de outra a Terra gira, o sol e a lua estão aí, sejamos no mínimo, seres contribuintes, passantes, luminosos, pensantes, atuantes, seres relevantes.

Luzzzzz.

 

 

 

 

Flávio Rezende – jornalista

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