O JÁ DEU CERTO NA VERDADE –

Almas queridas, quando escrevo minhas divagações filosóficas, meus pensamentos advindos deste olhar para o Planet que habitamos, não estou a serviço do capital, de uma causa específica, não pertenço a nenhuma sociedade visível, tampouco oculta/secreta, não sou globalista, negacionista, comunista, nazista, nadica de nada de porra nenhuma – me perdoem a expressão.

Sou apenas um sujeito afeito a escrita e como penso, fico doido para dedilhar, repartir reflexões simplórias, mergulhos rasos, ficando até tímido para expor, por me considerar superficial e mutante.

Mas ignorando todos os efeitos contrários, tenho a virtude de peitar, não guardar, me expor, na esperança de fornecer alguma contribuição, parca que seja, minguante na constelação intelectual disponível.

Pois bem, ando percebendo com frequência pessoas lendo notícias via mídias sociais de doenças, tratamentos, de situações difíceis, interagindo elas com o famoso – já deu certo, tenha fé, já está resolvido, curado, em nome disso e daquilo.

Apesar da positividade, o que vemos é muita gente morrendo, se lascando, devendo, matando e até tendo posturas bem demoníacas diante dos fatos.

Vivemos um mundo hipócrita, com alguns posando de baluartes da família e dos bons constumes e apoiando verdadeiros demônios entronizados, com ações concretas contra tudo que os devotos dizem defender, numa situação tão esdrúxula, que fica até difícil entender como é possível isso ocorrer.

A pessoa aparece como sendo uma coisa e apoia um grupo político e/ou religioso, que na prática se mostra preconceituoso, baixo, radicalmente diferente do que se diz ser.

As religiões são supermercados que ofertam todo tipo de produto e se amoldam aos governantes de plantão, com argumentação de ocasião, bem ao estilo dos tribunais de trabalho, justiça etc, com seus membros garimpando em autores miiiis ou santos, profetas e até gurus, frases, citações, trechos, em livros variados, para as sentenças que lhes agradem o intelecto, acordos financeiros ou ego identitário.

Vivemos o mundo onde diante de tantas possibilidades, disponibilidades escritas, teses, bulas, decretos, premissas, artigos, constituições, leis, alíneas, não tem como não encontrar no mercado livre, um encosto, um item, algo que justifique sua posição.

A tal verdade é cada vez mais uma miragem, distanciada que está de si mesma, desfigurada, vilipendiada, aviltada, deturpada, uma mera citação, desejo, sedução de hábeis manipuladores, viúva em nosso planeta em deformação contínua.

Se uma autoridade extraterrestre não aparecer para restabelecer a Verdade, continuaremos vítimas de todo tipo de pilantra, ilusionista, bandido, negacionista e cabra safado.
Tempos atrás os crentes em um mundo melhor anunciaram abertura de portais e encarnação de crianças índigo, festejando um novo tempo.

A turma negativa abortou, nascem mais almas penadas, que almas redentoras, os portais abertos foram ocupados por uma raça sem futuro, estamos precisando urgentemente que a música de Gil em verbo, se faça carne: “Extra

Entra por favor

Extra

Entra por favor

Extra

Abra-se cadabra-se o temor

Eu, tu e todos no mundo

No fundo, tememos por nosso futuro

E.t. E todos os santos, valei-nos

Livrai-nos desse tempo escuro”.

 

 

 

 

 

 

Flávio Rezende – jornalista

 As opiniões contidas nos artigos são de responsabilidade dos colaboradores

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