O CASINO DE TRUMP NO ORIENTE MÉDIO –
Donald Trump ao que parece comportou-se como um hábil jogador do casino político internacional. Hábil e crudelíssimo, se preciso. Não repeliu o forte ataque de mísseis partidos do território do Irã.
Ao justificar a eliminação do general de milícia iraniano, ele enfatizou que “centenas de americanos, soldados e civis foram mortos”. Isto relevou o sentimento para os xiitas como uma espécie de “dever cumprido” do general heroico na guerra de guerrilhas.
Qasem Soleimani reverenciado major-general iraniano da Guarda Revolucionária Islâmica, de 1998 a 2020, comandante da Força Quds, divisão responsável, notadamente, por ações militares extraterritoriais e operações clandestinas. Mas contrariando todas as previsões, em menos de 24 horas, após a fala de Trump.
Um clérigo iraniano chegou agora a enfatizar que “a crise acabou”. Por fim Trump posta que deseja se reunir com o Irã para confeccionarem um novo acordo nuclear, mais uma deferência moral aos aiatolás.
Ao que parece o Iraque virou um quintal de Pandora, de lá sai todas as razões humanas para a insanidade. Até para reeleger um fragmentado presidente republicano dono de cassinos e muito de dinheiro fruto da ambição e ingenuidade.