O BRASIL PRECISA DE ALIANÇAS AMPLAS PARA ENFRENTAS OS DESAFIOS –

​​​As eleições presidenciais estão se aproximando e o país precisa de alianças amplas para enfrentar os desafios do século, de mudanças econômicas para a produção verde e limpa que venha permitir a continuidade da jornada humana na casa comum, de energias limpas, com a manutenção dos ecossistemas, atendendo as exigências do mundo do trabalho e dos mercados.​​​

O Brasil não pode abrir mão da sua industrialização que vai exigir novos investimentos tecnológicos para manter a competividade e seus produtos primários para exportação, como grande manancial de alimentos, precisa se preparar cada vez mais, para os produtos que tenham a marca da sustentabilidade, que respeite o meio ambiente, a justiça social, e tenha preços na escala.

​​​As próximas gerações não vai aceitar o desmatamento, o emprego de herbicidas de forma indiscriminada, a poluição ambiental, e alimentos significará um bem viver para a humanidade, logo, fora de quaisquer possibilidades de provocador de doenças crônicas e que não permita uma vida mais alongada, portanto, a sua produção e o rastreamento da produção vai entrar na ordem do dia.​​​

Outra dimensão é a justiça social, não se permitirá o trabalho análogo ao escravo, aos baixos salários, a diferença social gritante, a uma política que mantenha um desemprego crônico. Não interessa um PIB alto e a maioria da população convivendo com a pobreza, ou abaixo da linha de pobreza, gerando tanta violência, obrigando as elites aos guetos, e as milícias dominando territórios.

​​​A educação será um desafio e no Brasil se precisa vencer o analfabetismo e o analfabetismo funcional. Será preciso uma educação profissional que formem o cidadão, com capacidade crítica, inclusiva, plural, que se respeite a diversidade cultural e as identidades, incorporando a pesquisa e as novas ferramentas da tecnologia. E que se tenha uma gestão democrática como já se encontra na legislação em vigência.

​​​Neste contexto os desafios são enormes, vai desde a reforma do Estado, na administração, no arranjo institucional e político, na incorporação das novas tecnologias avançadas em diversos segmentos, na política ambiental, na seguridade social, na definição de políticas públicas, na formação da opinião pública, portanto, não é tarefa a ser realizada por uma única força política, e principalmente por força política de natureza e rasgos autoritários, pois poderá isolar o país, como aconteceu no passado com a África do Sul, quando mantinha o “apartheid”.

​​​A necessidade de uma formação de um bloco democrático amplo, que interajam partidos, organizações sociais, personalidades, lideranças políticas e de corporações, empresas comprometidas com um projeto nacional, que se deixem as questões menores de lado em fase de tamanho desafio, se possível com um único mandato para fazer a transição para o novo Brasil, que se qualificará para enfrentar todas as problemáticas do século que de fato se iniciou, com esquerda, centro e direita, e que seja capaz de promover mudanças estruturais dialogadas e capaz de construir os consensos necessários.

 

 

 

 

 

 

 

Evandro de Oliveira Borges – Advogado

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