O BRASIL NÃO É UMA REPUBLIQUETA –

​​​A crise institucional no país gerando Notas de todas as partes, do Senado e do Ministério da Defesa, depois do Supremo Tribunal Federal, e por fim da sociedade civil, uma das mais importantes da CNBB da Igreja Católica e mais lúcida chamando a responsabilidade para apuração dos fatos nas áreas públicas e privadas da corrupção e desvios, pois somente no Brasil já faleceram meio milhão de pessoas e chamando a atenção para o fortalecimento das relações democráticas.

​​​As sociedades e nações ocidentais civilizadas já contam com um legado histórico de muitos percalços, à direita e a esquerda, mesmo diante de algumas hecatombes, a democracia vem florescendo com base no constitucionalismo e tratados, como também, a civilidade, os direitos humanos, a convivência plural, a alternância do poder, com deslizes aqui e alí, mais a jornada humana democrática contínua, dispensando o poder moderador e absoluto de outros tempos.

​​​Este legado marcam muitas vitórias, talvez o maior delas o fim do escravismo e do tráfico negreiro. A convivência democrática e distensão entre as nações com a formação das Nações ​Unidas, a autodeterminação dos povos, as relações comerciais reguladas e estáveis, o entendimento para estabilização do meio ambiente, são os aspectos incontroversos e necessários ao prosseguimento da humanidade e nenhuma nação pode descurar.

​​​A atualidade é desafiadora com os eventos das novas tecnologias, das mídias da internet, dos avanços científicos, a rapidez das informações e da convivência globalizada, que vem mudando comportamentos e relações, não são mais possíveis os passos atrás, pois os países que não conseguirem superação, infelizmente perderam o rumo histórico e ficarão no compensatório, apesar de suas potencialidades ou meros fornecedores de produtos primários.

Os arroubos de rasgo autoritários e pessoais, com palavras “chulas” para com as instituições, atingem também, de forma desrespeitosa as famílias das vítimas que pereceram em face da covid-19, um vírus que a ciência com todo o esforço vem vencendo, gerando vacinas em tempo recorde e buscando tratamentos adequados com intensas pesquisas. As visitas realizadas de forma tardia, não repõe este viés de agressões que não podem mais prosperar, criando dificuldades dentro de um quadro de complexidade.
​​​O país com uma situação de desemprego crônico, agravado pela crise sanitária, mesmo com o PIB crescente dentro da política exacerbada do neoliberalismo, que é excludente, que já vem retroagindo em todo o globo, não pode ficar todo tempo de modo exaustivo discutindo voto impresso e auditável e ameaçando o calendário eleitoral e o processo democrático.

​​​O momento é de evitar a exclusão brasileirado cenário da civilidade, pelas práticas hediondas contra o meio ambiente em conjunto com denúncias de corrupção do titular da pasta, que foi exonerado, da falta com o respeito aos povos tradicionais (indígenas e afrodescentes), e de garantir a estabilidade democrática, que tem referência na constituição promulgada em 1988, haja vista, que o Brasil pelas suas dimensões e potencialidades não é uma republiqueta e nem pode seamiudar.

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