O BAILE DE MÁSCARA –

O baile de máscara que surgiu na década de 1990 na Confeitaria Atheneu, uma ideia do jornalista Airton Bulhões, hoje abre oficialmente o Carnaval de Natal.

Naquela época a Confeitaria ficava em um prédio esquina das Ruas Seridó e Claudio Machado, depois ficou no prédio que é hoje, sem antes ter ido um pouco mais a frente na Rua Seridó

Ambiente simples, mas, muito bem freqüentado a confeitaria desde os anos 60 fazia parte do meu acervo etílico, pois o papo lá sempre foi muito concorrido, nas noites das quartas e sextas feiras ou no sábado depois do meio dia. Marcavam presença constante: Moacyr Gomes, Helio Nelson, Murilo Concentino, Ronald Gurgel, Rubens Mariz, Raimundo Martins, Eudes e Délio Casado, Ney Dias, Dodoca, Carlos Limarujo, José Eduardo Luz, Geraldo e Antonio Melo, Zé Zuada, Eneas Dias, Guga Leal, Adalberto Vieira, Manoel Maia, José Wilson Gomes, Hélio Rocha, Sergio Lima, Alonso Bezerra, Zeca Melo, Fernando – Vem Vem, Adelmo Calafange, Amon Silveira, Afránio Amorim, Fernando Cabral, Zeca Marinho e outros da nossa velha guarda. Pois bem, estávamos em uma dessas reuniões quando Airton Bulhões teve a brilhante ideia de chamar Odeman – proprietário da Confeitaria e perguntar se ele topava fazer um baile de máscara naquele local. Ideia aprovada por todos e marcou-se a quinta feira antes do sábado de carnaval. De pronto Hélio Rocha prontificou-se de trazer a Banda do Siri fundada por ele para animar o carnaval da Redinha.

O primeiro baile foi um sucesso, de lá para cá, esse event é mantido até hoje, só que com o patrocínio da Prefeitura Municipal de Natal. O Largo do Atheneu recebeu o nome de: Largo do Atheneu Odeman Miranda de Araújo. Uma justa homenagem aquele que tanto movimentou e fez parte do turismo naquele local.

 

Guga Coelho Leal – Engenheiro e escritor, membro do IHGRN

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