O AMOR DE DEUS PARA CONOSCO E O NOSSO AMOR PARA COM O PRÓXIMO – 

“Faltava-lhe ainda um para enviar: seu filho amado. Por fim o enviou, dizendo: ‘A meu filho respeitarão’. “Mas os lavradores disseram uns aos outros: ‘Este é o herdeiro. Venham, vamos matá-lo, e a herança será nossa’.” (Marcos 12:6,7).

A Parábola dos Lavradores pode ser vista como o relacionamento de Deus com o homem desde os primeiros dias. Deus preparou a Terra e nos colocou aqui para usufruirmos de todos os seus recursos, belezas e maravilhas sem fim, e para crescermos em entendimento. E, de tempos em tempo, enviou mensageiros para nos orientar, guiar e nos lembrar quem somos e de onde viemos. Contudo, o homem, no desenvolvimento de suas habilidades próprias, esqueceu-se de Deus – o Criador e Provedor de sua vida. E, ao se distanciar de Deus, apegou-se aos bens e prazeres materiais, deixando-se envolver pelo que é ilusório e passageiro, confiante em seus próprios conhecimentos intelectuais. Então, Deus, no seu infinito amor, se fez carne e habitou entre nós na pessoa de Jesus, o Cristo, para, através da sua palavra e exemplo puros e perfeitos, nos conduzir de volta ao Reino de Deus. Essa volta se dá através do nosso autoencontro, da nossa autorrealização, no nosso “nascer de novo”, do nosso encontro com o Cristo que habita em nosso interior.

“Quanto à ressurreição dos mortos, vocês não leram no livro de Moisés, no relato da sarça, como Deus lhe disse: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó’? Ele não é Deus de mortos, mas de vivos. Vocês estão muito enganados! ” (Marcos 12:26,27).

Nós, espírito, nunca morremos. Somos vida eterna, pois nós provimos da Fonte Eterna da Vida, que é Deus. Sabendo disto, vivamos conforme esta verdade, e não nos iludamos com o que é passageiro, ilusório, que existe hoje e amanhã não existe mais. Saibamos que não viemos para nos aprisionar à matéria, ao corpo físico. Vivamos agradecidos e felizes pelas dádivas que Deus nos tem concedido diariamente.

Respondeu Jesus: “O mais importante é este: ‘Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, o Senhor é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’. O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes”. (Marcos 12:29-31).

Jesus não poderia encontrar melhor referência, melhor parâmetro para o nosso amor do que este “Ame o seu próximo como a si mesmo”! Todos querem o bem para si próprio. Então, da mesma forma e na mesma medida, queiramos o bem aos nossos semelhantes!

“Então, uma viúva pobre chegou-se e colocou duas pequeninas moedas de cobre, de muito pouco valor. Chamando a si os seus discípulos, Jesus declarou: ‘Afirmo-lhes que esta viúva pobre colocou na caixa de ofertas mais do que todos os outros. Todos deram do que lhes sobrava; mas ela, da sua pobreza, deu tudo o que possuía para viver’”. ((Marcos 12:42-44).

Façamos, pois, como essa viúva, doemos o melhor de nós, e não apenas o que nos sobra, os restos que não nos serve mais. Ofertemos com bons pensamentos, com orações, com boas palavras, com gestos carinhosos e sinceros, com ações nobres, e com muito amor.

 

 

João Batista Soares de Lima  – Ex-secretário de Tributação e Membro da Arca da Aliança – Movimento Cristão.

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