NO PORTAL DA IDADE DO OURO –

Segundo a mitologia grega, a Idade do Ouro foi marcada por paz, harmonia, estabilidade e prosperidade.

Exatamente hoje, perfaz sete dias que retornei ao amado Brasil, depois de um super tour por Portugal e Santiago de Compostela.

Fosse tempos atrás, logo estaria formatando escrito para relatar a viagem e celebrar o retorno.

Mas com a devida vênia, estou imerso na Idade do Ouro, nada de pressa, agonia, só faço o que gosto e só aceito o que me faz bem.

Sem soberba e desejo de superioridade, é assim que me sinto e assim tenho guiado meu ser, escrevendo quando me apraz, fotografando apenas o que desejo e, recusando educadamente convites para trabalhos e/ou projetos, que não se encaixam na vibe do momento que vivencio e prezo.

A viagem foi um orgasmo, zero problemas, satisfação total, muitos registros, deslocamentos, visões, encontros positivos, pessoas legais, só fiz amizades, só tive satisfações, não houve conflito, atrito, mal-estar.

Em Portugal quando só, ótimo, quando acompanhado melhor ainda, tive a parceria em me mostrar, conduzir, guiar de Elizabeth Olegário e Karla Mendonça em Lisboa, Rodrigo Cruz e família em Valongo e demais cidades do norte, além da Espanha, atuando num apoio virtual o amigo Rhaxwell Santos. A eles minha gratidão.

E depois de tantos dias de frio mediano, caminhadas adelantes, fotos incessantes e bolinhos de bacalhau constantes, chego para a Idade de Ouro brilhar em solo pátrio.

E aqui uma vez chegado, assisti filme do festival Varilux com Gabriel, tomei café com a amada Deinha e comemorei aniversário da biscoitinha Mel.

Hoje foi dia de comer mais caranguejos e tomar banho de mar e de bica.

Eis o ouro da vida, uma aposentadoria justa, depois de mais de 40 anos de labuta, um dom descoberto já nesta fase, a liberdade de decidir só o que faz bem, além de tempo, muito tempo para celebrar, ajudar, ser bom, ativo, estar presente na família, vivo na sociedade e feliz, contribuindo assim com o fomento da boa aura planetária, afinal, quem emana amor, produz ouro, luz, e torna a vida de todos, um pouco mais: positiva.

 

 

 

 

 

Flávio Rezende – jornalista

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