NASCE UM LÍDER –

 Um grande líder se forma na adversidade. Foi assim com Winston Churchill, Nelson Mandela e Martin Luther King Jr., citando apenas alguns. A coragem de enfrentar situações antagônicas é o predicado essencial para a moldagem de um líder, mesmo diante do risco de perda da própria vida, porém, jamais da dignidade.

Churchill foi um inconteste líder do século passado. Nunca tantos deveram tanto a tão poucos, disse ele, em agosto de 1940, quando jovens pilotos da Royal Air Force, se preparavam para enfrentar a superioridade da Luftwaffe, nos céus do Reino Unido, no combate conhecido como a Batalha da Inglaterra.

Antes, em maio daquele mesmo ano, ele havia proferido na Câmara dos Comuns, em declaração de guerra à Alemanha, o seguinte: Não tenho nada a oferecer senão sangue, trabalho, lágrimas e suor. Isso, 80 anos atrás. Ambas as frases entraram para a história.

Luther King Jr., pastor evangélico e ativista político norte-americano, dedicou sua existência à luta pelos direitos sociais dos negros. Eu tenho um sonho. O sonho de ver os meus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor de sua pele – parte de um icônico discurso proferido em Washington, em 1963. Recebeu o Nobel da Paz, em 1964. Foi assassinado em abril de 1968. É reverenciado como um dos maiores líderes negros dos Estados Unidos.

Nelson Mandela, encabeçou o movimento contra o apartheid – legislação que segregava os negros da África do Sul. Condenado à prisão perpétua cumpriu 27 anos da pena e foi libertado, por pressão internacional, em 1990. Liberto, se tornou o primeiro negro a presidir o seu país e, em 1993, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, por sua luta contra o regime de isolamento racial. Foi o maior líder do continente.

Guardando as devidas proporções com os exemplos acima, existe uma liderança ascendente no universo administrativo do país, seu nome: Luiz Henrique Mandetta. Sul-mato-grossense, 55 anos, médico, militar e por duas vezes eleito deputado federal. Contou com o apoio de associações médicas, de santas-casas e da frente parlamentar de medicina para comandar o Ministério da Saúde no atual governo.

Esse cidadão está no núcleo de um cenário catastrófico, onde a todo instante e a todo custo deve demonstrar equilíbrio emocional, coragem e determinação para consolidar as suas competência e liderança, e levar a termo a maior e mais inusitada provação na vida de qualquer profissional da medicina: uma pandemia.

Mesmo diante de um ministério sem recursos financeiros e desaparelhado por descasos de gestões anteriores, Mandetta está se desdobrando para o órgão funcionar a contento, a fim de atender os milhões de habitantes apavorados ante os efeitos devastadores do coronavírus em rápida propagação na nação.

O ministro já vinha sendo avaliado como o melhor dos auxiliares da presidência da República, obtendo respeito pela maneira como conduzia a pasta diante de tantas dificuldades. No combate ao Covid-19, Mandetta ganhou expressiva notoriedade pelas orientações corajosas e pelo uso de expedientes técnicos-científicos no enfrentamento da pandemia.

O fato de se opor, algumas vezes, aos pensamentos do presidente da República, o tem deixado desconfortável no cargo, contudo, aumentado a sua popularidade junto ao povo. Não tenho dúvidas que Luiz Henrique Mandetta é, hoje, uma liderança emergente no cenário político do Brasil. Alvíssaras!

 

 

José Narcelio Marques Sousa – Engenheiro e Escritor

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