Em tempos de dengue, febre chikungunya e zika vírus — sendo esse o causador do atual surto de microcefalia em bebês recém-nascidos — repelente contra mosquitos virou artigo disputado e objeto de muitas dúvidas, principalmente, por parte das gestantes. A pergunta que muitos fazem neste momento é: afinal, grávida pode usar o produto?

A dúvida é quanto os princípios ativos das principais marcas existentes no mercado. Será que as substâncias químicas da composição podem atingir o feto e prejudicar o bebê, em vez de proteger contra a ação do Aedes Aegypit, transmissor de todas essas doenças?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclarece não haver impendimento no uso dos repelentes por grávidas, desde que esses produtos estejam registrados na própria agência reguladora e que sejam seguidas as orientações nos rótulos.

Desde que foi confirmada a relação entre o zika vírus na gestação e os casos de microcefalia, o Ministério da Saúde passou a recomendar o uso de repelente para se proteger do  Aedes Aegypit.

De acordo com uma nota emitida pelo MS, estudos indicam que é seguro o uso tópico de repelentes à base da substância n,n-Dietil-metatoluamida (DEET) por gestantes. Porém, existem algumas recomendações: crianças menores de 2 anos não devem receber a aplicação; em crianças entre 2 e 12 anos, a concentração do produto deve ser no máximo 10% e a aplicação deve se restringir a três vezes por dia. Concentrações superiores a 10% são permitidas para maiores de 12 anos.

Fonte: Tribuna do Norte

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