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Os ministros de Saúde dos países que formam o Mercosul se reunião na próxima terça-feira (2), em Montevidéu, no Uruguai, para discutir sobre o virus zika. A decisão foi tomada após ter ocorrido um debate sobre o assunto durante a IV Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), realizada em Quito, Equador. A Celac também vai organizar uma outra reunião específica dos ministros de Saúde para debater as melhores estratégias de combate ao mosquito Aedes aegypti. No final do ano passado, o Ministério da Saúde do Brasil estabeleceu a relação entre o aumento da microcefalia no Nordeste do país e a infecção por zika.

De acordo com a análise preliminar, o risco de aparição de microcefalia e malformações estaria associado com a infecção no primeiro trimestre da gravidez. Até o momento, mais de 20 países e territórios na América já confirmaram casos do vírus: Barbados, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, El Salvador, Guadalupe, Guatemala, Guiana Francesa, Haiti, Honduras, Ilhas Virgens, Martinica, México, Panamá, Porto Rico, Paraguai, República Dominicana, St. Maarten, Suriname e Venezuela.

A maioria dos países da região adota um modelo similar ao brasileiro, com a utilização das Forças Armadas na luta pela erradicação física dos criadouros, a eliminação das águas paradas e a conscientização da população. Mas o fato é que a população precisa ajudar também. E até agora as ações e as peças publicitárias sobre o assunto não tem obtido o efeito desejado. Todo mundo vai ter de entrar nessa guerra, por que se não vamos perder. Além da zika, o mosquito Aedes aepyptis também transmite a dengue e a febre chikungunya.

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