INSÔNIA –

 

A noite não me repousa

O sono não me aceita

O leito não tem a minha forma

A mente trabalha enfrentando os ‘inimigos’

O cansaço pede trégua

Os sobressaltos me prendem.

 

As horas ficam lentas

A escuridão insiste em demoras

Sopros, suspiros, gritos silenciosos.

Oh! Meu Deus

Por onde anda o dia que não chega

Para levar a luta para mais tarde!

 

Sonhos confusos, perseguições sempre,

Nada me induz a interpretações

Nada se apresenta como caminho

Tudo é tenebroso como a própria noite mal ‘dormida’.

 

Quando criança tinha medo do invisível

Hoje tenho medo de ter medo do previsível.

 

Boa Noite.

(Assim busco incessantemente).

 

 

 

Carlos Alberto Josuá Costa – Engenheiro Civil e Membro da Academia Macaibense de Letras ([email protected])

As opiniões contidas nos artigos/crônicas são de responsabilidade dos colaboradores

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *