O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas subiu 1,5 ponto em dezembro, alcançando 89,2 pontos, o maior nível desde setembro de 2014, quando havia atingido 89,8 pontos. O ICS fecha 2017 com um saldo acumulado positivo de 12,9 pontos, informou a FGV. Segundo  o coordenador de Sondagens da Ibre/FGV, o  resultado de dezembro consolida o processo de recuperação gradual da confiança no setor de serviços ao longo de 2017 e traz boas perspectivas para 2018. No último trimestre do ano, tanto as avaliações sobre o momento quanto as expectativas melhoraram de forma disseminada pelos vários segmentos pesquisados, o que garante sustentabilidade à manutenção desta trajetória ascendente.

Diferentemente do ano de 2016, no qual a alta do índice-síntese se deveu às expectativas, em 2017 a alta foi sustentada pela recuperação da situação atual. Enquanto houve um arrefecimento nas perspectivas de curto prazo entre 2016 e 2017, o setor, no momento atual, teve uma resposta mais dinâmica na recuperação. O Índice de Expectativas (IE-S) avançou pelo sexto mês consecutivo e atingiu 94,4 pontos em dezembro, o maior nível desde março de 2017 (96,8 pontos). O aumento de 1,7 ponto foi influenciado, pelo avanço do indicador de tendência dos negócios para os próximos seis meses, que subiu 3,2 pontos, para 98,4 pontos. O Índice da Situação Atual (ISA-S) registrou acréscimo de 0,9 ponto, devolvendo a queda de 0,8 ponto do mês anterior.

Em médias móveis trimestrais, o ISA-S mantém uma sequência de altas desde o início de 2017. A maior contribuição para este subíndice veio do indicador que mede o volume de demanda atual, que avançou 1,0 ponto. O Nuci (Nível de Utilização da Capacidade) do setor de serviços avançou 0,7 ponto porcentual em dezembro, para 83,1%, chegando ao seu maior nível desde dezembro de 2015 (83,4%).

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