O Campus Central do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFRN) foi palco de manifestação dos servidores técnico-administrativos e professores que reivindicam melhorias salariais. Além de as entradas do IFRN que foram fechadas, causando transtorno às pessoas que não participavam do movimento e precisavam entrar no instituto, os grevistas bloquearam o cruzamento da avenida Salgado Filho com a avenida Bernardo Vieira, na lateral do IFRN.

De acordo com membros do movimento grevista, o instituto também será ponto de acampamento dos grevistas que revindicam melhorias salariais e reestruturação da carreira. A informação foi confirmada hoje (31).  Um dos representantes do Sidicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), Lailson de Almeida, afirma que para o fim da greve é necessário que o governo proponha um acordo de reajuste e reestruturação que corresponda ao que é reivindicado. A manifestação e o acampamento têm o objetivo de chamar a atenção da população para os pleitos da categoria.

De acordo com o Sinasefe, a proposta de reajuste de 45% anunciada pelo governo é enganatória por prever este aumento entre 2013 e 2015, enquanto as reivindicações do movimento grevista dão conta de medidas emergenciais a serem aplicadas em 2013. Para isso, uma proposta de reajuste emergencial de 22,08%  foi sugerida pelos grevistas a todos os servidores técnico-administrativos em greve no país, visando recompensar a falta de reajuste nos últimos três anos. Além dos professores e servidores dos Institutos Federais, também estão em greve os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desde 11 de junho.

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