Em assembleia no final da manhã de ontem, os docentes da UERN decidiram manter a greve e continuam em assembleia permanente

A greve dos professores da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (Uern) entrou para o seu 153º dia, mas independente da decisão sobre o pedido de declaração de  ilegalidade da paralisação feito pelo Governo do Estado, que será julgado hoje no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, o ano letivo já pode ser considerado como perdido para mais de 10.400 alunos daquela instituição de ensino superior. O presidente da Associação dos Docentes da Uern, Lemuel Rodrigues da Silva, disse acreditar, que mesmo na hipótese de a greve ser considerada ilegal e as aulas voltarem na segunda-feira (26), a Universidade tem até dezembro para concluir o calendário 2015.1, mas todo o calendário de aulas só será regularizado em 2017.

O professor Lemuel Rodrigues ressalta que tanto tempo para concluir o calendário de aulas também se deve à reposição de aulas atrasadas da greve de 106 dias ocorrida no primeiro ano do governo Rosalba Ciarlini (2011/2014), que somados à paralisação deste ano completam 264 dias parados.

Já o reitor da Uern, Pedro Fernandes, disse que se a greve for encerrada hoje (21) e as aulas forem retomadas na segunda, ainda haverá tempo de concluir o primeiro semestre letivo de 2015, este ano. “O primeiro semestre poderia ir até 30 de dezembro. Com isso, estaríamos cumprindo os 100 dias letivos”, informou o reitor.

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