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Bruna Morais de Souza Freire

Já tive a oportunidade de comentar nas mídias sociais o que passo a esclarecer agora, aqui no Ponto de Vista. Estou grávida e, assim como todas as gestantes do país, estou extremamente preocupada com o Zika vírus. Acho que o governo está demorando demais para tomar medidas efetivas e a sua omissão fez com que a coisa chegasse onde chegou. Ocorre que a população também tem a sua grande parcela de responsabilidade. Por isso, quero pedir a colaboração de todos nessa tarefa urgente de erradicar esse maldito mosquito, pelo menos aqui em Areia Preta, bairro onde moro.

Dados estatísticos demonstram que 80% das pessoas são picadas em casa. Eu estou fazendo a minha parte no meu apartamento, mas isso não vale de nada se o meu vizinho não faz o mesmo. Precisamos conscientizar todo o bairro e também o nosso bairro vizinho (Mãe Luiza). Não basta apenas retirar depósitos com água da casa. Eu nunca havia atentado que até a água da descarga, se ficar parada, pode virar um foco do mosquito. O mesmo acontece com ralos dos banheiros… Fui orientada a manter os sanitários e ralos fechados, especialmente naqueles banheiros que não são utilizados com frequência.

Outras medidas às vezes passam despercebidas, como trocar diariamente a água do animal de estimação. Eu acreditava que o mosquito não alcançava andares altos, mas vi que isso não é verdade. Ele pode subir em caixas ou de outras formas e, encontrando um ambiente propício, passa a procriar. Vi também que ele não pica apenas durante o dia. Esse mosquito está sofrendo mutações e ficando cada vez mais traiçoeiro. Precisamos realmente da colaboração de todos para tentar evitar novos surtos das doenças que ele transmite.

Acho que aqui em Areia Preta, onde moro atualmente, a AMAP pode ajudar nessa conscientização. Bem como em outros bairros, as suas respectivas Associações Comunitárias. No nosso caso, cada síndico poderia, por exemplo, colocar um papel no elevador com medidas a serem tomadas pelos condôminos para evitar o surgimento do mosquito, assim com dar uma atenção especial à limpeza nas áreas comuns dos prédios. Desde já me coloco à disposição para ajudar. Afinal, a situação é realmente muito grave e dispensa maiores comentários, já que só se fala nisso nos jornais e em todos os meios de comunicação. Além de causarem os gravíssimos problemas nos bebês, esses mosquitos estão transmitindo doenças cada vez mais agressivas para todos. Vamos nos mobilizar!

PS: Considerando que:
a) grávidas sentem um calor fora do normal;
b) dezembro é o mês mais quente do ano;
c) moro na cidade do sol;
d) a energia está mais cara do que nunca e não é possível ter ar condicionado ligado a 17 graus em todos os ambientes e em tempo integral;
e) as grávidas devem usar calça comprida, meia e blusa de manga comprida em tempo integral para se proteger do maldito Aedes;
f) além de hidratantes para prevenir estrias e protetor solar para prevenir manchas, as grávidas agora precisam se entupir de repelente (tudo grudento no corpo)…

Venho me despedir porque a qualquer momento eu posso derreter e sumir deste planeta! (rssss)

Bruna Morais de Souza FreireAdvogada

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