A corrupção foi o principal motivo da demissão de agentes públicos em 2015. Segundo dados divulgados pela Controladoria-Geral da União, o governo federal demitiu 541 servidores, dos quais 332 (ou 61,4%) acusados de corrupção. Ao todo, foram registradas 447 demissões de servidores efetivos – número recorde no comparativo dos últimos cinco anos -, 53 cassações de aposentadorias e 41 destituições de ocupantes de cargos em comissão. Esses dados não incluem os funcionários de empresas estatais, como Caixa Econômica, Correios, Petrobras e outros.

Segundo a CGU, “o abandono de cargo, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos” são fundamentos que justificaram 138 demissões. Também aparecem entre as razões que mais afastaram servidores “proceder de forma desidiosa e participação em gerência ou administração de sociedade privada”.

Os dados constam do último levantamento realizado pela Controladoria. O relatório de punições é publicado mensalmente na internet, de forma a prestar contas à sociedade sobre a atividade disciplinar exercida no âmbito do Executivo federal. As informações são consolidadas por meio do Sistema de Correição que conta com uma unidade em cada ministério e é dirigido pela Corregedoria-Geral da União, vinculada à CGU.

Fonte: Estadão Conteúdo

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