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Fernando Jorge

Pois é.

Podemos separar o futebol brasileiro em dois momentos. Antes da goleada para Alemanha e depois desses 7 a 1.

Era notório que o futebol brasileiro estava em baixa. Fácil de perceber. Não foram os adversários que melhoraram, foi o nosso futebol que decaiu.

Os adversários, principalmente os europeus, continuam sendo aqueles de “cintura dura”, que bastam enfrentar jogadores habilidosos com seus dribles que desmontam qualquer marcação e esquema.

Por que devemos convocar para a seleção a maioria de jogadores que jogam no exterior? Será porque é imposto pelos patrocinadores?

Sem querer ser saudosista, e sendo, assistam um vídeo tape da copa de 1970. Vocês perceberão a lentidão proposital que a nossa seleção jogava. Esperando o momento certo de finalizar as jogadas. Sem pressa.

E os lançamentos? Possuíamos jogadores com visão suficiente para deixar o jogador na cara do gol com os passes de 30 e 40 metros. Um primor.

Se percebermos com detalhe, quem joga hoje assim é aclamado como um gênio das novas estratégias do futebol. Guardiola, que hoje treina o Bayern e que treinou o Barcelona até bem pouco tempo, é colocado na galeria dos deuses como um revolucionário do futebol.

Meus amigos. Por favor, me poupe. Isso foi copiado de nossas antigas seleções, que jogavam trocando passes por música.

Hoje, a seleção joga com uma pressa sem precedentes, com jogadores sem a mínima habilidade (salvo raríssimas exceções), onde são ressaltadas as condições físicas excepcionais. Como se fossem atletas olímpicos velocistas, ou de maratonas. Meu Deus!

Como gosto do futebol, fico apreensivo, pois acho que vamos ter muita dificuldade nestas eliminatórias.

Mas mesmo assim, sou brasileiro, e torço que dê certo. E você?

Fernando JorgeContador e cidadão.          

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