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O surto de diversas doenças novas ou raras, como zika, microcefalia e chikungunya, tem causado pânico na população. Algumas informações são divulgadas pelas redes sociais, nem sempre cientificamente corretas. Nesta semana, um boato em especial chamou a atenção da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): diversas gravações que circulam pelo aplicativo WhatsApp divulgam que crianças de até 7 anos estariam vulneráveis a sofrer danos neurológicos permanentes, semelhantes à microcefalia, devido à infecção pelo vírus zika. Além disso, os áudios diziam que outros mosquitos, além do Aedes aegypti, estariam transmitindo o vírus.

A fundação emitiu nota para desmentir os boatos.

NOTA

“A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) esclarece que essas informações não têm fundamentação científica. Até o momento, não há qualquer registro de crianças ou idosos apresentando sintomatologias neurológicas relacionadas ao vírus zika”, diz o texto. “Quanto ao vetor, até o momento, não existem estudos científicos que apontem para o envolvimento de outras espécies de mosquitos além do Aedes aegypti na transmissão da doença no Brasil.”

O Ministério da Saúde, que já confirmou a relação entre o zika e complicações neurológicas reversíveis, como a síndrome de Guillain-Barré e a encefalomielite aguda disseminada (ADEM), ressaltou que diversas viroses podem causar tais problemas, mas que os casos são raros.

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