Verde Asset – Luis Stuhlberger & Luiz Parreiras

Esse é um dos maiores exemplos que o sucesso não é sinônimo de grandes corporações. Stuhlberger foi um dos fundadores do Hedging Griffo, onde à vendeu para o Credit Suisse e depois montou a Verde Asset, que atualmente é uma das maiores gestoras do país.

Com a possibilidade de realizar investimentos em diversos fundos através das plataformas abertas, como a XP Investimentos. A Verde caiu no gosto dos pequenos investidores. Os fundos são abertos para captação e rapidamente fecham.

Abaixo conto uma breve história do que vem acontecendo com a gestora.

Verde Asset

Se você acha que o Brasil é difícil hoje, não tem ideia do que era no início dos anos 1980.

Nas palavras de Luis Stuhlberger, da Verde Asset, um dos gestores de maior sucesso da história do país, o cenário era o seguinte: o Brasil não tinha reservas cambiais, a Petrobras não produzia nem a metade do petróleo que precisávamos e uma quantidade muito grande de pessoas não conseguia nem ir para a escola primária. Tudo isso era regado a crises monetárias frequentes e uma inflação crônica.

Naquela época, quando o então jovem engenheiro Stuhlberger começava sua carreira no mercado financeiro, se falava muito da economia brasileira como se ela fosse um bolo. “Primeiro vamos fazer o bolo crescer, depois distribuir” era a ideia que o governo propagava. Depois, com a Constituinte de 1988 e o modelo passou a ser o oposto: primeiro prometer um pedaço do bolo para cada um, depois fazê-lo crescer.

“Hoje temos um modelo intermediário entre fazer o bolo crescer e distribuir e o contrário, de distribuir e depois fazer crescer. Vivemos um meio termo, houve reformas, e agora vamos crescer com as nossas próprias pernas”, afirma Stuhlberger.

Hoje, Stuhlberger se tornou um dos maiores gestores da história do Brasil. Seu fundo, o Verde, rendeu nos seus 23 anos de história incríveis 17.550% ou 8 vezes o CDI do período, e com incrível resiliência: o Verde teve rentabilidade anual negativa em apenas um dos 23 anos de existência — foi em 2008 (-6,4%), auge da crise do subprime.

Uma gestora, várias cabeças

No mercado financeiro, Stuhlberger e Verde são praticamente sinônimos, mas na prática não é bem assim. Na outra ponta da mesa deste episódio, Luiz Parreiras, há 17 anos na Verde, braço-direito e provável sucessor de Stuhlberger, conta o que aprendeu e nessas quase duas décadas de jornada. Atualmente, Stuhlberger diz que está 100% confortável de que a Verde está em boas mãos com Parreiras quando ele se aposentar (embora ele, com 65 anos, deixe claro que está longe de pensar em pendurar as chuteiras: “o [George] Soros, com 90 anos, está operando super bem..”

Parreiras, aliás, desperta até mesmo um certo “ciúme” do chefe hoje em dia, mas quando o seu fundo apresenta melhores rendimentos.

Long & Short

Apesar de já terem ganhado muito mais dinheiro com operações baseadas em indicadores macroeconômicos, eles têm também tem aquelas ações que não esquecem por já terem trazido muito dinheiro para os cotistas. “A posição que mais deu retorno foi uma long and short, entre 1998 e 2005, de comprar Itaú e vender Bradesco”, conta. O Itaú saiu na frente depois do Plano Real e o Bradesco demorou para alcançar. E isso nos deu muito dinheiro.

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Guilherme Viveiros – Engenheiro Civil com MBA em Gestão Empresarial pela FGV, Sócio e Head de Renda Fixa na WFlow Investimentos – [email protected]

 

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