FILHOS, O SAL DA VIDA –

Chego ao Rio e me hospedo mais uma vez num quarto, num apto, numa modalidade de acomodação nestes tempos de novas formas de viver.

Papeando com a proprietária Érica, ela informa de uma ideia cidadã de limpeza de uma praça no Leme, com meu pensar imediatamente produzindo imaginação de estar com Mel, Gabriel e Deinha participando da atividade.
Agora estou na praia e, mais uma vez, fico vendo eles curtindo comigo, fazendo castelos, mergulhando.

Os filhos rotineiramente são locomotivas, sempre estão querendo sair de casa, ir a algum lugar, viajar, fazendo com que possamos estar sempre em movimento.

Com eles a diversão é garantida, sentimos orgulho de ressaltar para os amigos e curiosos em geral, suas habilidades e até gostos pessoais, como a torcida fervorosa de Mel pelo Palmeiras.

Através dos filhos também entramos no mundo dos sonhos, imaginando os mesmos formados, casados, tendo também os seus próprios filhos, nossos netos.

Tenho uma relação muito boa com os meus e, junto as mães, cultivamos amor crescente e relacionamentos saudáveis.

Com eles a vida duplica, vivenciamos as coisas por nós, e também por eles. Desejamos coisas boas para nós, e também para eles. Amamos assim, tudo sempre mais, contribuindo para nossa felicidade, e também a deles.

Naturalmente sou feliz, com eles sou ainda mais.
Estou só no Rio. Ao abrir a mala eles não estavam lá, mas quando caso a mente com o coração, eles nascem novamente e, juntos, espiritualmente, caminhamos pelo calçadão de Copacabana, vamos ver o mengão no Maracanã, mergulhamos no Leme e visitamos o Museu do Amanhã.

Eu posso até viajar só, mas nunca, jamais, fico sem eles.

 

Flavio Rezende Jornalista 
As opiniões emitidas nos artigos/crônicas são de responsabilidade dos colaboradores

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