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Felipe VI defendeu uma Espanha unida e uma monarquia “íntegra e transparente”, ao assumir nesta quinta-feira (19) uma Coroa desprestigiada pelos escândalos e se tornar rei de um país que enfrenta o desafio nacionalista na Catalunha e no País Basco.

Vestido com uniforme de gala militar, incluindo a faixa de capitão geral dos exércitos que havia recebido pouco antes do pai Juan Carlos I, o novo monarca, de 46 anos, jurou fidelidade à Constituição que devolveu a democracia ao país em 1978.

Em suas primeiras palavras como rei, prestou homenagem ao pai, que abdicou aos 76 anos, por seu papel na “reconciliação” do país após a morte do ditador Francisco Franco (1939-1975).

O monarca ressaltou uma “homenagem de gratidão e respeito” ao pai, que abdicou após 39 anos de reinado, como representante de “uma geração de cidadãos que abriu caminho para a democracia, o entendimento entre os espanhóis e a sua convivência em liberdade”.

Porém, o mais aguardado de um discurso pronunciado diante de deputados e senadores reunidos no Congresso, na ausência de Juan Carlos – que deixou o protagonismo para o filho -, era a visão do novo rei diante dos grandes desafios que o aguardam.

“Temos fé na unidade da Espanha, da qual a Coroa é símbolo”, afirmou, em referência ao desafio da Catalunha, região determinada a organizar em 9 de novembro um referendo de independência, considerado ilegal pelo governo do primeiro-ministro conservador Mariano Rajoy.

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