Cearense está custodiado na superintendência da PF em Natal (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Um ex-gerente da Caixa Econômica Federal foi preso em Natal  suspeito de envolvimento em uma organização criminosa que fraudava contratos de financiamentos no Ceará. O mandado de prisão foi expedido pela 32ª Vara de Fortaleza e cumprido na Operação Fidúcia, deflagrada pela Polícia Federal ontem (24).

De acordo com o superintendente regional da PF do Ceará, Renato Casarini Muzy, as fraudes no estado chegam a R$ 20 milhões, podendo, ao término das investigações, alcançar mais de R$ 100 milhões.

O ex-gerente da Caixa Econômica Federal preso nesta terça é cearense e tem 32 anos. O suspeito realizou o exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) e está preso na superintendência da Polícia Federal, em Natal.

Carros de luxo
No Ceará, oito carros de luxo e um jatinho foram apreendidos. Entre os veiculos encontrados pelos agentes federais, estão os modelos Maserati, Audi, três BMW, duas Mercedes e um Porsche.

De acordo com o superintendente regional da Polícia Federal do Ceará, Renato Casarini Muzy, os valores dos veículos apreendidos ultrapassam os R$ 2 milhões. “Só o valor do Maserati, eu acredito que chegue aos R$ 750 ou R$ 800 mil”, afirmou Renato Casarini Muzy.

Além de os veículos de luxo, durante a operação da Polícia Federal também foi confiscado um avião avaliado em R$ 350 mil. “Para nossa surpresa, fora os automóveis de luxo, encontramos um avião que está avaliado algo em torno R$ 350mil”, disse.

Bens bloqueados
Ainda segundo Renato Casarini, todos os envolvidos no esquema tiveram os bens bloqueados. Os estelionatários trabalhavam em conjunto com gerentes de quatro agências da Caixa Econômica, em Fortaleza. Renato Casarini reforça que as investigações iniciaram há um ano e envolve 31 pessoas até o presente momento. Ele lembra que a quantidade de pessoas envolvidas e presas pode aumentar.

“As investigações iniciaram há um ano e envolve 31 pessoas até agora. Lembro que esse número de pessoas envolvidas e presas pode aumentar, já que as investigações continuam. Elas envolvem grande empresários, “laranjas” e funcionários da Caixa Econômica. Essas pessoas presas na operação responderão, na medida de suas participações, por associação criminosa, uso de documento falso, corrupção ativa e passiva, estelionato e evasão de divisa”, disse.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *