EVENTO CONSTITUCIONAL E SOBRE AS MULHERES NA UFRN –

 

No dia 21 de março do ano fluente, acontecerá na UFRN, um evento denominado “As Mulheres e a Constituição de 1988, conquistas e perspectivas” no auditório 1 do NEPSA 2, às 19 horas, promovido em conjunto pela Coordenação das Mulheres Nísia Floresta da Associação dos Juristas Potiguares pela Democracia e Cidadania e o GESTO, um grupo de pesquisas e estudos, valendo hora aula e aberto ao público e todos os interessados , com inscrições através do SIGAA.UFRN.BR/SIGAA.

O evento está no esteio do dia 8 de março, dia internacional da mulher, tendo como palestrantes da Mesa Redonda, a Promotora de Defesa da Mulher, Dra. Érica Canuto e Ana Laura Araújo pela Associação dos Juristas Potiguares, um evento da maior importância para a UFRN, principalmente, após o episódio do professor do curso de ciências sociais, que humilhou uma estudante, pela sua condição de mulher, mãe e pobre.

A constituição de 1988 é o marco legal do Estado Democrático de Direito em permanente construção, em que pese os retrocessos, principalmente, após o “golpechmant” de 2016, como denominou o sociólogo Jesse Souza, que tanto interessou o setor rentista e os grandes monopólios, que tentam açambarcar a economia nacional, reduzindo a uma colônia, que chega agora a Carta constitucional republicana em 2018 aos seus trinta anos.

A questão da mulher está sempre na ordem do dia, principalmente  neste mês de março, que se discute o seu empoderamento e inclusão social, com eventos em toda parte, contando com participações massivas e representativas, e na atualidade temas como a violência no âmbito familiar, feminicídio, estupro, trabalho e remuneração igual, participação social e eleitoral estão na ordem do dia, portanto, a mesa redonda será da maior importância.

As instituições são significativas, a coordenação das mulheres da Associação dos Juristas, Nísia Floresta, coordenada pela advogada Carla Tatiane homenageia a Norte-Rio-Grandense considerada antes do seu tempo, abolicionista, republicana, escritora, educadora, está na mobilização e uma de seus membros, Ana Laura Araújo vai participar como debatedora, pois vem estudando o tema, sendo uma especialista no assunto.

O dia internacional da mulher já nasceu de lutas, pela melhoria das condições de trabalho, na diminuição da jornada de trabalho, que tanto atormentava os trabalhadores e principalmente as trabalhadoras, submetidas a longas jornadas, e ao trabalho incansável no lar, na criação dos filhos, e do contexto do machismo e do patriarcalismo, uma cultura que ainda teima em perdurar com todos os seus males.

 

Evandro de Oliveira Borges – Advogado

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