ADAUTO MEDEIROS FILHO

O que mais me impressiona quando eu observo o panorama politico do país, é perceber que a maioria da população acredita que o Estado, nas três esferas do poder, cria dinheiro com trabalho, e o pior, que ele pode tudo, inclusive o de criar riquezas através de milagres.

O estado seja ele onde for e estiver, é preguiçoso, e, portanto, não trabalha, e, ao contrário do que se diz e acredita, assalta o dinheiro do povo levando os políticos a usarem ao seu bel prazer.

Dito de outro modo: ele, o estado não serve para nada e de nada para o povo. É gastador do dinheiro do povo e que na verdade desperdiça, bastando vermos os elefantes brancos. O estado não serve para o povo, e sim para as famílias encastelados no poder, e isso há séculos, empobrecendo a sociedade, enriquecendo os políticos, com o dinheiro, especialmente vindo dos pobres.

Querem um exemplo? Quando qualquer infeliz vai a um supermercado os impostos levam 35% em média, do que é vendido, para sustentar as famílias, aliás famílias inteiras que não produzem nada mas que vivem como ricos (alguns como milionários) e que ainda por cima, esses donos do poder, conseguem transferir recursos financeiros e empregos para os amigos e com isso se eternizam no poder.

Nesse nosso país, nada mais valorizado do que o ócio estatal. Na verdade sabemos que tem funcionários que nem mesmo sabem onde trabalham ou estão “lotados”, e caso soubessem e fossem ao local do “trabalho” não teria lugar para sentar ou mesmo colocar um birô.  Essa nossa “cultura” estatal, parece ser tão normal nesse país que a sociedade nem questiona, ou mesmo, nunca questionou.

No espaço estatal tudo é feito as escondidas e o nosso poder legislativo, que seria teoricamente por onde a sociedade deveria falar, tem o silencio como resposta. Gostaria muito de saber, por exemplo, quantas pessoas fazem parte da folha de pagamento do nosso legislativo. Mas essa é uma informação que deveria ser algo sagrado, mas que é escondida. E assim vamos vivendo!

Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário [email protected]

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