Constituição uruguaia não permite que Mujica, muito popular, concorresse a mais um mandato
Constituição uruguaia não permite que Mujica, muito popular, concorresse a mais um mandato

Os uruguaios terão que esperar até 30 de novembro próximo para decidir quem será seu novo chefe de Estado. Embora tenha vencido o escrutínio do último domingo, o socialista Tabaré Vázquez não alcançou a maioria absoluta exigida, tornando necessário um segundo turno na eleição presidencial. Segundo dados oficiais preliminares, o político de 74 anos, que já foi presidente de 2005 a 2010, obteve 47,8% dos votos, com a apuração de cerca de 98% do total. Ele é o candidato da coalizão governamental Frente Ampla. Integrada por socialistas, marxistas, social-democratas, cristãos e cidadãos sem partido, ela se impôs em 11 dos 19 departamentos em que se divide o país.

Após o anúncio dos primeiros resultados, milhares de adeptos de Vázquez se reuniram no centro da capital Montevidéu, agitando bandeiras e ao som de buzinas. A Constituição uruguaia não permite que o atual presidente, José Mujica, muito apreciado pela população, concorresse a mais um mandato.

Vázquez enfrentará no segundo turno o conservador Luis Lacalle Pou, de 41 anos. Seu Partido Nacional alcançou 31,1% dos votos, vencendo, em princípio, em cinco departamentos – antes de que se dispusessem dos dados detalhados dos dois principais distritos eleitorais, Montevidéu e Canelones, assim como dos de Salto.

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