O aumento do desemprego aprofundou a queda de vendas do varejo no Dia dos Pais, diz Serasa

A queda registrada nas vendas da semana do Dia dos Pais deste ano foi maior do que a esperada pelo comércio, o que é um mau sinal para o segundo semestre, quando normalmente os negócios são mais aquecidos do que no primeiro. Três pesquisas de empresas especializadas em medir o movimento de consultas para vendas a prazo e à vista apontam, com números diferentes, para a mesma direção: retração no volume de negócios em relação ao mesmo período do ano passado.

Levantamento feito pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) indica queda de 11,21% nas vendas a prazo na semana do Dia dos Pais na comparação anual. Foi o maior recuo nos negócios a prazo desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2010. No ano passado, o resultado também tinha sido negativo em 5,09%. “A queda deste ano foi mais que o dobro da registrada em 2014”, diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Considerando os anos positivos e negativos, ela calcula que o nível de vendas do Dia dos Pais de 2015 está 2,1% abaixo do de 2010. “A venda a prazo é a primeira que sofre em períodos de crise.”

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