DIA DOS PAIS – 

Mais um dia dos pais chegou e, claro, com novos significados. A cada ano aprendo mais sobre estas datas e, se por um lado o comércio me cobra que elas sejam pontuadas de presentes, o coração me ensina que tem coisas que não podemos comprar…

O presente devia ser o estar presente. Amo os presentes entregues quando não esperamos. Um bombom, um livro, uma canetinha. Um convite para conversar, para um café, para um almoço. Um cafuné, um abraço apertado, uma mensagem perguntando se está tudo bem. São presentes que se fazem presentes.

Assim, neste domingo chegamos à casa de meus pais. Toda a família reunida. Somos poucos, mas nem sempre se faz possível estarmos todos lá. Mamãe fez lasanha. Papai fez suco. Fiquei na salada e nas risadas. Via nos olhos de meus pais a alegria da mesa cheia, das gargalhadas relembrando o passado, dos netos comendo demais (ou de menos, para eles!), dos filhos implicando uns com os outros.

Rezamos um Pai Nosso.

Fizemos nossos agradecimentos.

Sim, percebemos que o maior presente estava ali, palpável como uma rocha, impalpável como o vento, mas presente como a luz do sol:

O amor!

Que todos os dias possamos celebrar estas dádivas!

 

 

 

Bárbara Seabra – Cirurgiã-dentista e Escritora

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