ADAUTO MEDEIROS

                Nosso senador Cristóvão Buarque depois de criar o Ministério da Felicidade, agora vem com nova “criação”, qual seja, o da Cinematografia. Finalmente parece que vamos ter a nossa “Hollywood” brega, através de uma lei que obriga as escolas a passarem filmes nacionais. As imposições por decreto são as normas nesse país, menos democrático.

Devemos, no entanto, reconhecer que as imagens geradas pelo ilustre senador, para ilustrar sua pretensão, sem dúvida, vão correr o mundo todo não só pela qualidade da fotografia como pela breguice tupiniquim. Tem coisa mais ridícula? Respeito a opinião contrária, mas já vi comentários de pais e mães dizendo que no dia da obrigação do filme, seus filhos irão faltar a escola. Intolerância? Reflitam.

Agora imagine que este ilustre senador já foi um dos lideres da esquerda antes e não pós 1964. Parece que ele encontrou finalmente uma ocupação, pois é absolutamente normal a esquerda não fazer nada. Sonhar com a revolução proletária e amanhecer rico, aliás como todos eles estão. Menos o povo.

Os ditos cujo são favoráveis a economia dirigida pelo estado por não ter competência para a iniciativa privada, pois para vencer nela é preciso ser um trabalhador, o que não é o caso nem o hobby da esquerda, em especial a esquerda caviar.

Acreditam eles que vão dormir e acordar com o paraíso comunista na terra, uma festa permanente sem precisar de esforço, trabalho e determinação. Para eles o trabalhador na verdade continuará a ser um escravo, pois além de não poder escolher sua profissão (o estado é quem decide tudo) não podem sair do país, como vemos ainda em Cuba.

No comunismo paradisíaco deles, o “Rei Momo” que assume o poder tem o direito de escolher a biografia das pessoas a seu bel prazer. Quem duvida do destino (e consequentemente do Rei Momo de plantão) passa a ser um reacionário e vai para a prisão para ser submetido a uma nova avaliação também conhecida como “auto critica” (como fez Stalin na ex-União Soviética), e ai poderá jurar o arrependimento e voltar a sua escravidão.

Fico impressionado como um professor universitário como esse ilustre Cristóvão Buarque ainda acredite nisso. Será que não é vigarice?

Adauto Medeiros – engenheiro civil e empresário [email protected]

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