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Várias grandes empresas petrolíferas estão defendendo a criação de novos impostos para penalizar aquelas empresas que poluem o ar, como donas de usinas movidas a carvão, num inusitado alinhamento de posições com grupos ambientalistas. Elas entendem que esses impostos seriam positivos para suas operações de gás natural.Elas esperam que o chamado imposto sobre emissão de carbono ­ que iria forçar as empresas a pagar por suas emissões amplie a demanda por gás natural, uma parte cada vez mais significativa da produção das petrolíferas.

Essas companhias integram um grupo diverso formado por empresas, ativistas ambientais e economistas que vêm exortando os negociadores da conferência de mudanças climáticas da Organização das Nações Unidas, que começou na segunda­feira em Paris e se estenderá pelas próximas duas semanas, a considerar políticas de precificação de carbono como uma ferramenta para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Tais políticas poderiam abrir novos mercados na China e em outras regiões para substituição de carvão por gás natural.

A maioria dos impostos sobre carbono sendo discutidos não afetaria muito os combustíveis usados para transporte que as petrolíferas já vendem, afirma a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. O combustível de automóveis já é altamente taxado em grande parte do mundo, enquanto a produção de energia a partir de carvão geralmente não é. O carvão deve ser mais afetado por futuras políticas climáticas.

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