ADAUTO MEDEIROS

Adauto Medeiros

Ultimamente temos uma discursão bizantina entre de um lado o governo da Guanabara e de outro as instituições que organizam as Olimpíadas de 2016. De um lado o governo do Estado da Guanabara tentando mudar a realidade com relação a poluição da Baía da Guanabara e do outro a realidade apresentada nos exames da poluição da Baía da Guanabara.

O governador do Rio de Janeiro, aborreceu-se recentemente e largou uma entrevista quando foi perguntado pelos jornalistas acerca do nível de contaminação de poluição e contaminação. Milhares de metros cúbicos de esgoto são jogados na Baía não tratados.

Não é de agora, porém, o problema que na verdade já vem se repetindo há muito tempo. No Brasil os prefeitos governadores só enxergam as cidades do chão pra cima. E por quê? Muito simples: porque toda e qualquer melhoria “enterrada”, no sub solo, não é vista pelo eleitor.

 Logo, para que fazer esgoto e galeria pluvial se não estão aos olhos do eleitor? É uma pena que também, com tal atitude, não vemos protegidos as nossas crianças e os mais humildes e pobres, as maiores vitimas desse ultra descaso.

 Mas a lógica, parece ser esta mesma, ou seja, é preciso deixar o povo a mercê, na ignorância para não contestá-los. Dai a raiva do governador quando perguntando sobre. Assim permanecendo na ignorância, a população não perde o poder de argumento e de exigência. O sistema permanece perfeito para a classe dominante.

 Agora eu te pergunto: você conhece algum politico morando em algum lugar da cidade em que não haja esgoto? Talvez enquanto não eleitos, possam morar em uma rua que ainda não possui serviços básicos. Mas logo que se elegem, uma das primeiras medidas é fazer o saneamento de sua morada.

Essa atitude oportunista do politico, lembra a atitude agora exposta na câmara de vereadores de Natal/RN, da vereadora Amanda Gurgel, que antes de ser eleita prometeu que se ganhasse o mandato continuaria recebendo como professora. Agora foi desmascarada por outro vereador que nada disso ocorreu.

No entanto, o mais comum, é acontecer o seguinte: se moram em local não saneado, e sendo eleito, antes de tomar posse, o dito cujo trata logo de mudar de endereço e de roupa. A “favela” vira um lugar longe, e assim, o novo “herói” muda sua vida e a da família. Já os eleitores, esses continuam ao Deus dará.

Viva a democracia brasileira, pois é a única do mundo em que o cidadão que não tem liberdade de melhorar de vida, apenas trabalha, para sustentar as mentiras de uma classe dominante.

Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário [email protected]

 

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