DE ESCRAVOS DO PECADO A ESCRAVOS DE DEUS –
“Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna”, assegura o Apóstolo Paulo a todos que se libertam da ilusão, do engano, da mentira, do apego às coisas materiais, e, agora, conhecem a Verdade, o amor, conhecem a si mesmos, e a Deus.
Escravo do pecado é todo aquele que ainda não se libertou do egoísmo, da vaidade, da luxúria… é aquele que não ama, que não se reconhece essência divina, é apegado aos vícios e prazeres materiais, vive sob o domínio dos prazeres sensuais; que não se descobriu vida eterna; que ainda não se converteu em uma nova criatura, consciente da Vida que em si É, e está em tudo e a todos.
Tal “conversão” nada tem que ver com troca de religião, não! Essa conversão se dá após o encontro que o indivíduo tem com a Divindade que o criou. Encontro único e suficiente para transformar completamente o homem! Porque acontece no seu centro e se manifesta na sua consciência para sempre! É o que dá segurança de dizer: “já não sou eu quem vive, mas o Cristo vive em mim.”
Nada, portanto, de mudança exterior – sem haver mudança interior. Nada de mudanças aparentes – sem que haja mudança profunda e profícua no interior dessa, agora, nova criatura.
Escravos do pecado, portanto, são todos aqueles que ainda estão sob o domínio do ego opressor, que quer para si todas as glórias e gozos deste mundo.
Escravos de Deus são todos aqueles que já se libertaram dessas prisões. E, agora, livres, se submetem, espontânea e voluntariamente, à vontade do Pai Celestial – a qual nada mais é do que ver seus filhos livres, felizes, e conscientes do divino ser que cada um é; para que todos, um dia, possam dizer: “eu e o Pai somos um.”
João Batista Soares de Lima – Ex-secretário de Tributação e Membro da Arca da Aliança – Movimento Cristão.