Esta frase que dei ao título deste artigo se tornou famosa e, sobretudo politica, pois que se trata de uma frase que reflete o que pensava Jesus sobre a terra dos Judeus. Divina, posto que pertencia a Deus (dada por Deus aos Judeus) e não aos Romanos e portanto não poderia Roma cobrar impostos aos nativos israelenses.
Devemos nos lembrar de que Jesus era antes de tudo um Judeu. Ele mesmo não se dava bem com os gentios. Em Mateus (10: 5-6) diz o seguinte: “Sempre que Ele mesmo encontrava gentios, mantinha distancia e quando os curava era com desinteresse”.
Disse também, “não te vingarás ou guardarás rancor contra ninguém do teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 5:17). Ora, Jesus considerava seu povo como os Judeus e veja o que diz a Torá (livro religioso dos Judeus): “Deverei expulsá-los diante de ti. Não faças com eles alianças e seus deuses. Eles não viverão na tua terra. Tu deverás expulsá-los diante de ti”.
Jesus viveu em Israel quando esta estava ocupada pelo Império Romano. Pilatos era o governador todo poderoso nomeado por Cesar, ou seja, pelos romanos. Agora me ocorreu uma questão que deixo para reflexão: será que no Brasil nomear governantes foi influencia religiosa?
Creio que os islâmicos foram o povo quem mais aprendeu com a Bíblia. A diferencia é que eles fizeram uma religião contra as mulheres e transformaram as esposas em escravos e podem ter até quatro mulheres na mesma casa.
Bom, voltando a religião judaica, que deu origem a todas as outras religiões monoteístas, é possível perceber que tanto o cristianismo católico, como também os evangélicos e mesmo os islâmicos derivam da mesma raiz. Basta perceber que seus profetas são os mesmos do Velho Testamento, a base inicial da religião judaica.
Adauto Medeiros – Engenheiro civil e empresário. [email protected]