CRIANÇAS NOS SINAIS –

Quando eu fui Secretário de Turismo do Estado, alguns anos atrás, Natal estava na moda. Aumentei a intensidade das visitas na Europa e trouxemos muitos voos de lá para cá, cujo resultado foi fantástico. Natal passou a ser o maior destino de turistas no Nordeste e percentualmente Natal recebia mais gente que o próprio Rio de Janeiro. Tenho números da EMBRATUR que confirmam isso.

Aqui, dentro de casa, fiz um trabalho juntos as Prefeituras, principalmente a de Natal, para que a área social desenvolvesse um trabalho sério para tirar os pedintes das ruas. Pois essas pessoas nas ruas eram um retrato ruim de descaso e de falta de ação do poder público municipal. E o resultado foi excelente. A prefeitura entendeu e durante 4 anos a área social funcionou muito bem.

Atualmente os pedintes voltaram às ruas, de forma ainda mais agressiva que antes. Agora em cada esquina vemos crianças pedindo aos motoristas dos carros uma gorjeta ou algo assemelhado. O resultado é muito ruim de se ver e mostra a falta de uma ação social mais intensa do poder público. Por isso escrevo aqui sobre esse assunto, que tanto atrapalha na atividade receptiva de turistas, como escancara as nossas mazelas sociais.

Está na hora de se fazer novamente algo para minimizar esse quadro terrível que vemos nas nossas esquinas. Pois elas não são lugar de crianças ficarem expostas, correndo até o risco de serem atropeladas e mortas no trânsito, que as vezes se torna caótico nas nossas vias. A prefeitura precisa urgentemente resolver o problema. Afinal, Natal é uma cidade turística. E a sociedade, como um todo, irá agradecer.

 

 

 

Nelson Freire – Jornalista, editor do Blog Ponto de Vista, Economista e Bacharel em Direito

Uma resposta

  1. Importante chamar a atenção do poder público no sentido de aprimorar e ampliar as ações de caráter social, ainda que esse assunto hoje está classificado como coisas da esquerda.
    Vejo com muita preocupação as questões sociais que hoje, em função da pandemia, estão mais severas.
    Mas o que mais me chama a atenção é a falta do engajamento da população como um todo, especialmente daqueles que mais reclamam dos problemas.
    Esse é um problema de todos nós como sociedade!

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