AB valerio mesquita

Valério Mesquita

Não temos embasamento científico para contestar a teoria evolucionista do inglês Charles Darwin (1809-1882) que ganhou capa e longa reportagem da revista Veja na semana da chegada do sumo pontífice da igreja católica ao Brasil. O naturalista afirma, diferentemente da Bíblia, que o homem não foi criado e sim objeto de processo de mutabilidade há cerca de 315 bilhões de anos. Em suma: acredita que os seres vivos passam por constantes mutações, transmitindo novas características a seus descendentes, dando origem a novas espécies. Quanto ao homem em si, a seqüência evolutiva resultou do macaco que se transformou em homem. Essa teoria cientifica somente é desmontada pelas Sagradas Escrituras, obra universal infalível porque foi totalmente inspirada pelo Espírito Santo, desde o Gênesis ao Apocalipse. E como acredito em Deus, dono da vida e da morte, que moveu o sol, a lua e o mar ao seu talante em vários episódios bíblicos; que através do seu filho unigênito Jesus, Deus humanizado, curou enfermos, ressuscitou mortos e ascendeu ao céu após haver ressuscitado – não vejo como me curvar ao capricho materialista da ciência, que sempre esteve mais a serviço do mal do que do bem.

Lemos em Gênesis 1.26-27 a assertiva: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. Não é apenas um dogma das igrejas cristãs, mas a própria palavra do Senhor Pai e Criador do mundo. Faria Deus o macaco à sua imagem e semelhança ou o homem, apesar de ser o símio uma de suas criações do reino animal? Nós cristãos temos de rebater com a nossa fé, mesmo que o mundo esteja escuro e mesmo que muitos, que possam divergir teologicamente, silenciem.

Isso porque, o próprio Darwin, de modo duvidoso, disse que se alguém lhe apontasse um único ser vivo que não tivesse um ascendente, sua teoria poderia ser jogada no lixo ou que toda a sua lei natural poderá ser descartada. Quanto à Bíblia, nenhum profeta, evangelista, salmista, teólogo manifestou dúvida sobre a palavra de Deus em nenhum século até hoje.

Citemos outros fundamentos do Livro de Deus sobre o assunto: 2 Pedro 2.1: “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós também falsos doutores que introduzirão dissimuladamente heresias de perdição e negarão o Senhor”; 2.2: “E muitos seguirão as suas dissoluções pelas quais será blasfemado o caminho da verdade.” Paralelamente, o apóstolo Paulo em Romanos 12.2 prescreve: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, a agradável e perfeita vontade de Deus”. Ainda Paulo, através de sua carta a Timóteo 6.20: “Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência”. E para concluir, remontemos ao Salmo 10.4: “Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus”.

Atualmente, a mídia mundial tem oferecido espaço a tudo que venha contestar os postulados bíblicos. A ressurreição de Jesus Cristo, as heresias de Brown (autor do Código Da Vinci), a “descoberta” do túmulo de Jesus e seu filho Judá com Maria Madalena, numa bem orquestrada manobra de menoscabar o Antigo e o Novo Testamento. Perguntamos aos protagonistas dessa estratégia diabólica em que vai melhorar o mundo com tais perversões? Qual o verdadeiro sentido dessas escaramuças? Em que prejudica à humanidade o amor sublime de Cristo? Ao leitor, sugerimos a leitura bíblica de Gênesis capítulo 1, versículos 11, 12, 20, 21, 24 e 27.

Valério Mesquita – Escritor, presidente do IHGRN = [email protected]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *