gas-natural1A utilização de gás natural caiu 5,3% em maio de 2015 em relação a abril. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a queda foi de 5,4%. “A baixa da atividade industrial no país somada à maior queda de competitividade são as principais razões para o resultado. Essa é a primeira vez nos últimos meses que todos os segmentos apresentaram redução do consumo. Para Augusto Salomon, presidente-executivo da ABEGÁS, o gás natural vem perdendo espaço, pois o setor está vivendo uma forte concorrência com os energéticos substitutos.

O segmento industrial apresentou retração de 2,2% na comparação com o mês anterior. Na avaliação desde o início de 2015, manteve-se estável. A cogeração a gás foi a mais impactada pelo desempenho da indústria. Em maio teve queda de 13,2%, em relação a abril, e 6,9% no total do ano, em relação a igual período de 2014.

O setor residencial, que nos últimos três balanços apresentou os melhores resultados, voltou a cair e terminou o mês com baixa de 3,5% na comparação com abril. Porém, no acumulado do ano teve alta de 1,3%. Já o comercial fechou maio com queda de 3,68%, em relação ao mês anterior, e alta de 2,3% no comparativo da somatória dos 5  meses de 2015, em relação a 2014. “O crescimento dos segmentos comercial e residencial, no acumulado do ano, é resultado dos investimentos das distribuidoras em expansão da rede de distribuição para captação de novos clientes”, salienta Augusto Salomon.

A geração elétrica apresentou o melhor resultado na avaliação dos cinco primeiros meses de 2015, com aumento de 9,9% em relação a igual período de 2014. Contudo, o resultado mensal também foi de queda, com baixa de 3,9% em relação a abril.

Depois de um período de recuperação, o setor automotivo voltou a cair e apresentou baixa de 0,9% em maio, na comparação com abril. No total dos cinco primeiros meses do ano, a baixa foi de 3,5%.

O total de consumidores chegou a 2,7 milhões em todo o país. A região Sudeste concentra o maior consumo de gás natural do país, com volume médio diário de 49,3 milhões de metros cúbicos, seguida pelo Nordeste, com 12,1 milhões de metros cúbicos. As regiões Sul, Norte e Centro-Oeste consumiram 8,2 milhões de m³/dia, 3,7 milhões de m³/dia e 3,0 milhões de m³/dia, respectivamente.

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